Vídeo – EducaTech.pt https://www.educatech.pt Literacia Digital para Professores Mon, 11 Sep 2023 11:04:34 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/www.educatech.pt/wp-content/uploads/2018/11/cropped-Ico.png?fit=32%2C32&ssl=1 Vídeo – EducaTech.pt https://www.educatech.pt 32 32 157763028 5 Ferramentas incríveis para criar vídeos interativos – Descobre como cativar os teus alunos https://www.educatech.pt/videos-interativos/ https://www.educatech.pt/videos-interativos/#respond Sat, 08 Apr 2023 22:05:56 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2536 Em alguns artigos do blogue já fiz referência à utilização de vídeos em contexto escolar: explicativos ou animações, TedEd, Educativos e Dicas para utilização do vídeo em sala de aula.

São vários os formatos que, na opinião de muitos, poderão funcionar como motivadores de aprendizagens junto dos jovens, uma vez que são utilizadores muito ativos e críticos no que aos vídeos diz respeito.

Hoje trago um formato diferente, vídeos com interatividade.

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Imagem criada por creativeart – br.freepik.com

Afinal, O que são vídeos interativos?

Com os imensos sucessos dos meios audiovisuais, especialmente do vídeo, surgiram novos mercados e houve muitos investimentos na investigação e implementação de inovações de rentabilização do formato. Para além desta investigação, surgiram no mercado aplicações cada vez mais amigáveis e acessíveis ao comum dos mortais, mesmo com poucos conhecimentos na criação de vídeo.

Foi neste cenário que surgiu um conceito inovador e, para alguns, muitíssimo interessante e útil: O Vídeo Interativo.

De uma forma muito simples, explicar este formato é dizer que o vídeo, à medida que é apresentado, poderá ter momentos de interação com quem o está a ver (por ex.: ligações para websites, pequenas explicações ou aprofundamento de conceitos, questionário, etc…). No caso de serem usados em contexto escolar, os alunos poderão fazer pausas para assimilar conceitos e testar a compreensão, por exemplo.

Na prática, o vídeo interativo baseia-se no formato habitual (vídeo linear) que admite e estimula quem assiste a interagir com o seu conteúdo. Portanto, para além de visualizar, o utilizador passa a ter a possibilidade de participar.

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Foto de freestocks.org no Pexels

Atualmente, há várias experiências interativas ao nível da produção cinematográfica. Bandersnatch, filme interativo de “Black Mirror”, lançado pela Netflix, talvez seja o mais reconhecido, apresenta um percurso interativo que conduz a 5 finais possíveis. No entanto, existem muitos outros exemplos, especialmente produzidos por empresas cinematográficas mais alternativas.

Como se pode interagir num vídeo?

Na criação dos vídeos interativos, existem várias funcionalidades possíveis, ao alcance de quase todos:

  • Hotspots – Áreas que podem ser “clicáveis” dentro do vídeo e que permite a interação do utilizador, direcionando-o para uma página relacionada com o conteúdo (informação complementar, página de vendas, venda de um produto, etc…)
  • Visão de 360º – Neste formato de filmes, esta opção atribui ao utilizador a possibilidade de realizar a rotatividade que lhe permite mostrar toda a extensão da imagem (com o rato, teclado ou óculos VR).
  • Diferentes caminhos/percursos – Em determinados momentos do filme, o utilizador poderá escolher caminhos diferentes, que poderá ser uma escolha bifurcada ou com múltiplas opções que configuram exatamente o que o utilizador quer ver.
  • Formulário de recolha de dados – tal como nos websites, algumas empresas, no sentido de obter os dados necessários numa determinada operação, podem utilizar este formato para o fazer, incorporando no conteúdo do vídeo um momento para o fazer.
  • Quizzes – que podem funcionar apenas como forma de interação do utilizador com o conteúdo, ou que poderão gerar ramificações com o fim de personalizar a experiência e oferecer os dados no final do vídeo.
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Fonte: https://braveintheattempt.com/

Parece-te muito complicado?

É certo que este formato está a ser muito explorado pelas grandes empresas, antevendo grandes alterações no formato da publicidade e do marketing. No entanto, está a ser uma opção muito explorada por algumas plataformas de e-learning e por entidades que disponibilizam formações em ambientes virtuais.

Para as escolas, com criatividade, é possível criar conteúdos simples, funcionais e muito impactantes junto dos alunos.

Existem várias aplicações que apresentam soluções para que os professores (e os alunos) possam criar vídeos interativos.

Fiz uma seleção de 5 ferramentas:

1 – Edpuzzle

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Esta aplicação disponibiliza um serviço gratuito, com algumas limitações, mas totalmente funcional. Permite criar vídeos interativos para utilizar em sala de aula ou partilhar com os alunos num espaço online. Para implementar a interatividade, podemos utilizar os nossos próprios vídeos ou produzidos externamente (Youtube, Vimeo, …) ou reutilizar vídeos disponibilizados pela própria aplicação. Pode ser integrado diretamente em várias plataformas de apoio à aprendizagem (Moodle, Google Classroom, Canvas, …).

Permite adicionar perguntas, notas num vídeo, gravação de voz, cortar vídeos, entre outras.

2 – Timelinely

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Neste momento, ainda na versão Beta, é um serviço totalmente gratuito que permite adicionar anotações a vídeos do Youtube. As anotações podem assumir o formato de texto, imagem, áudio ou gravação vídeo aplicados em vídeos próprios ou públicos alojados no Youtube. No final a aplicação devolve um novo link para a versão anotada, o qual poderá ser enviado diretamente para os alunos ou incorporado numa plataforma.  

3 – Thinglink

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Esta ferramenta disponibiliza várias ferramentas que permitem adicionar elementos interativos a vídeos ou imagens. Pode ser utilizado com vídeos próprios ou públicos no Youtube ou Vimeo. Com uma versão gratuita para professores, bastante funcional, o Thinglink possibilita um conjunto muito diverso de elementos integráveis com interação em imagens e vídeos (Texto, imagens, sons, vídeos, áudios, mapas, etc…).

4 – Vizia

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Plataforma gratuita que permite adicionar Quizzes, sondagens ou links em vídeos do Youtube ou Wistia. Depois de editados com as várias opções disponíveis, os vídeos poderão ser incorporados nas várias plataformas de apoio à aprendizagem ou enviado através de um link.

Os resultados obtidos nos questionários ou sondagens são armazenados numa folha de cálculo Google, que poderá ser descarregada e utilizada com a finalidade desejada. Interessante.

5 – Vidzor

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Uma plataforma muito interessante que, apesar de estar vocacionada para o mercado da publicidade/marketing, apresenta várias ferramentas que podem ser utilizadas em contexto escolar. Permite, como os restantes, a inclusão de Quizzes, Links, Votações, texto, mas também integrações diretas no vídeo (stream do Twitter, por exemplo) ou links para as redes sociais. Na versão grátis, que apresenta algumas limitações, apenas é possível trabalhar com vídeos carregados a partir do computador.

Hora de Testar!!!

Agora, para experimentar, é preciso escolher uma das opções e dar asas à imaginação para encontrar aplicabilidade numa atividade (ou várias) com os alunos. Valerá a pena investigar e visitar os casos/exemplos apresentados por cada aplicação.

A interatividade em vídeo pode ser uma ótima opção para o trabalho à distância. Podemos imaginar uma aula/apresentação gravada em vídeo com pausas planeadas para interação com os alunos. O feedback pode até ser imediato se o vídeo estiver sido criado com esse propósito.

Vale a pena testar.

Créditos da Imagem do Destaque

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2021: Poderá o vídeo Reinventar a Educação? https://www.educatech.pt/podera-o-video-reinventar-a-educacao/ https://www.educatech.pt/podera-o-video-reinventar-a-educacao/#respond Thu, 24 Jun 2021 10:49:39 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3249 Há dados estatísticos que mostram a crescente utilização do vídeo nos últimos anos. É fácil perceber o sucesso de plataformas como o Youtube, Vimeo, Khan Academy, entre muitas outras. Qual é a base destes espaços? O vídeo, claro está!

E já perceberam qual é a Rede Social de maior sucesso entre os mais jovens? O Tik Tok. Qual é a base desta plataforma de interação social? Também é o Vídeo.

Importa ainda acrescentar que as plataformas digitais de maior sucesso mundial são a Netflix e HBO (e outras similares), que explora o streaming de um forma comercial muito intensa, também baseadas na lógica do vídeo!

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Poderá o vídeo Reinventar a Educação?

É, por isto, difícil afastar o vídeo da Escola e da Educação nesta altura da História. No meu ponto de vista, para além de todas as aplicações que possamos utilizar em contexto escolar, o vídeo poderá ser uma ferramenta muito interessante para promover aprendizagens mais consistentes. Para isso é importante entender a lógica e o sucesso da Khan Academy.

Com esse objetivo, decidi partilhar uma TED Talk que assisti há uns tempos atrás. Salman Khan explica como criou a Khan Academy, plataforma com séries de vídeos educativos estruturadas nos currículos completos de Matemática e, atualmente, de outras disciplinas. Reforça a importância dos exercícios interativos, convidando os professores a inverter os roteiros tradicionais de sala de aula, direccionado-os para a metodologia de Sala de Aula Invertida. A notabilidade de Salm Khan permite a entrada de Bill Gates no final da palestra para dar o seu parecer sobre este tema.

Créditos da Imagem de Destaque

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Como utilizas o vídeo em sala de aula? https://www.educatech.pt/como-utilizas-o-video-em-sala-de-aula/ https://www.educatech.pt/como-utilizas-o-video-em-sala-de-aula/#respond Tue, 11 May 2021 10:01:00 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=712 Como é óbvio, a utilização do vídeo em sala de aula não é nenhuma novidade de última hora, já se faz há muitas décadas. As grandes diferenças podem estar relacionadas com: a quantidade e a facilidade no acesso; a velocidade para a obtenção do vídeo; a diversidade dos temas abordados nos vídeos; a qualidade do vídeo e possibilidade de interatividade com os filmes.

São razões mais do que suficientes para perceber que existem grandes disparidades na comparação da atualidade com tempos mais longínquos.

O vídeo pode ser uma ferramenta didática muito interessante tanto na dinâmica de uma aula, como na construção do conhecimento. Pode ser muito atrativo para os alunos, ser manuseado facilmente para se atingir objetivos específicos, proporcionando a conjugação da visão e da audição, podendo tocar os sentidos e os sentimentos mais facilmente e envolvendo os alunos de uma forma mais intensa (Janete Borges Silva).

Nesta abordagem que trago sobre a utilização do vídeo em sala de aula, posso começar por dizer que esta não é a solução milagrosa que resolve todos os problemas de concentração, atenção ou interesse. Mesmo sendo aplicada em alunos que pertencem à geração que “consome” mais horas de vídeo.

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Numa abordagem simplista, seria fácil dizer-se que o vídeo é, por si só, motivador do envolvimento dos alunos. Mas, no terreno, sabemos que não é bem assim.

O vídeo…

Para a maioria de nós (os mais maduros), o vídeo, em termo de horas de visualização, está associado à televisão. Também ao cinema, mas maioritariamente à TV.

No caso dos nativos digitais, o vídeo está muito mais associado à Internet, principalmente ao Youtube. A interatividade e a liberdade de escolha em nada se assemelham ao formato com o qual crescemos.

A televisão também está diferente, porque, para além de podermos escolher os programas, filmes, documentários que gostamos, podemos interagir com o decurso de uma história e até emergir num filme através da realidade virtual.

Para além destas diferenças no formato, os jovens têm uma associação, quase umbilical, do vídeo com o lazer, diversão, o descanso, quase nunca com escola, ou trabalho.

Film

Ora, já se está a ver que a predisposição para assistirem a um vídeo em sala de aula, nem sempre é a melhor. Nem sequer têm headphones e não podem estar a trocar mensagens em simultâneo, nem tão pouco a comentar, ou discutir, nos comentários! Bahh!

Por estes motivos, quando pensamos em introduzir o vídeo em contexto curricular, devemos fazê-lo de forma muito bem pensada, para que não seja um esforço inglório.

Como não deves utilizar o vídeo em sala de aula!!!

Para começar, no meu ponto de vista, há algumas formas inadequadas de utilização que devemos evitar ao máximo:

Vídeo para “encher chouriços”

Apesar de poder ser uma prática quando o professor já terminou o programa, num final de período quando a auto-avaliação já está feita, ou até mesmo num dia em que, por indisposição, nos esteja a ser difícil orientar uma aula, deve ser eventual e nunca recorrente, porque se a frequência for grande há um grande risco de desvalorização do vídeo e ficará associado a “não ter aula”.

Vídeo “disfarçado”

A exibição de filmes descontextualizados, cujo conteúdo não está relacionado com a disciplina, pode ser um alívio para os alunos num determinado momento mas, se for recorrente, pode induzir uma “camuflagem” da aula. Existem casos frequentes como a colaboração nos projetos de Educação para a Saúde ou Sexual, ou outro, onde o visionamento de um filme pode ser uma boa opção, devidamente contextualizada.

Maratona de Vídeos

Por vezes, o vídeo gera bons resultados com algumas turmas. Finalmente se conseguiu a concentração e atenção de um grupo de jovens! O professor fica entusiasmado e aposta forte nesta estratégia. E começa a maratona! Atenção! Como em qualquer caso, o excesso pode ser imprudente. A combinação de estratégias e dinâmicas de aula é, e sempre foi, a melhor alternativa para se conseguir criar bons ritmos de aprendizagem. Naturalmente que o uso exagerado do vídeo (computador, internet, projetos, desafios, aulas expositivas, etc…) diminui a sua eficácia e pode ter efeitos contraproducentes.

O Vídeo perfeito

Sim, também nesta área existem os perfeccionistas. Certamente já se cruzaram com o professor “crítico” fanático da qualidade dos filmes, tanto ao nível das informações de conteúdo como da estética.

Em vez de procurar a perfeição pode ser mais interessante analisar e discutir com os supostos erros, naturalmente com adaptações em relação à idade dos respetivos alunos.

Vídeo solitários

Esta categoria pode casar com as duas primeiras. O professor lembrou-se de passar um vídeo. Nessa aula e nas próximas a abordagem é apenas “Vamos ver este filme”. Este caso deve ser o mais raro, creio. Por isso é importante evitá-lo ao máximo.

Os Vídeos da Avozinha

Estive quase a não incluir esta categoria, mas não resisti. É o exemplo claro de quem continua a utilizar os exemplos de vídeo dos anos 80 e 90 para abordar questões atuais. Não me refiro a longas metragens, que até podem ser muito úteis em determinados contextos. Insistir em vídeos sobre educação sexual, alimentação, adições e vícios, comunicação, etc.. do outro século parece-me um erro crasso, por muito bons que sejam em termos de conteúdo.

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Algumas propostas para utilizar o vídeo em sala de aula

Partindo do pressuposto que o vídeo não é utilizado das formas anteriores, então poderemos tentar criar momentos de aprendizagem se o plano de utilização for bem preparado.

Deixo-vos aqui algumas propostas/formas de utilização do vídeo em sala de aula.

Ilustração

Esta é, talvez, uma das formas mais utilizadas, o vídeo utilizado como ajuda para ilustrar o tema que está a ser trabalhado em aula, tentando (re)criar cenários (reais ou virtuais) que os alunos não conhecem.

É uma ferramenta poderosa para fazer viagens no espaço e no tempo. Pode ser uma forma de complementar e fornecer informação importante para a compreensão dos conteúdos. Dependendo do nível de ensino e dos temas, normalmente são utilizados pequenos filmes ou trechos de filmes.

Sensibilização

Uma boa forma de utilização pode ser através da escolha de um Bom Vídeo para despertar curiosidade, introduzir um novo tema ou motivar para temas difíceis.

Para aplicar esta metodologia é importante o trabalho de pesquisa do professor para que consiga o “tal vídeo”. A internet facilita esta tarefa, uma vez que as plataformas de alojamento de filmes disponibilizam milhões de hipóteses. Com uma boa seleção de palavras chave pode ser possível encontrar um vídeo que pode fazer toda a diferença.

Nestes casos, os vídeos são normalmente curtos mas muito intensos no conteúdo.  Podem não ser diretos e permitir o aguçar da curiosidade e, em alguns casos, suscitar a pesquisa autónoma sobre o assunto.

Simulação

Encontrar vídeos que exemplificam através de simulação uma realidade, pode ter um impacto muito positivo na compreensão dos conceitos.

Podem ser simulações de experiências perigosas de laboratório, que nunca poderiam ser implementadas em sala de aula, pelo perigo, tempo e recursos. Um filme também poderá simular, em segundos, o crescimento de uma planta/árvore, desde a semente até à maturidade.

Com as novas tecnologias de Realidade Virtual e Aumentada, os vídeos simuladores passam a ser imersivos e, por isso, começam a ganhar um interesse crescente. Não tenho dúvidas que estas novidades vão trazer inúmeras vantagens ao ensino.

Conteúdo

Este será o formato muito usado, escolher o filme sobre um determinado tema curricular ou extra-curricular. O conteúdo pode ser apresentado de forma direta, informando sobre um tema particular e orientando a sua interpretação.

Outra das abordagens do conteúdo nos filmes pode ser feita através da escolha de temas que poderão ter interpretações multidisciplinares e que possam suscitar a discussão, por não serem temas consensuais.

Atrevo-me a dizer que, em muitos países, já é uma realidade o “atrevimento” dos professores gravarem vídeos seus com a explicação de determinados conteúdos para que os alunos possam consultar em casa. Os seus alunos e muitos milhares pelo mundo inteiro, por serem, normalmente, vídeos partilhados. Pelas conversas que vou tendo com alguns colegas, continuo a achar que este ainda é um tema Tabu. A exposição da imagem pessoal não é muito bem vista.

Dá uma vista de olhos nesta introdução à História da Ciência:

Vídeo do Canal CrashCourse

Produção

A produção é, no meu entender, um dos formatos de utilização do vídeo que poderá proporcionar o desenvolvimento de muitas competências nos alunos, para além de poder ser uma grande ajuda para os professores.

Ambos poderão utilizar a produção para efeitos de documentação, através da recolha de vídeos que integrem conteúdos no âmbito da disciplina (experiências, debates, histórias, encenações, etc…).

Também pode ser uma produção através de montagem, ou seja, a partir de vídeos já existentes, ser possível aos alunos construírem algo mais completo ou mais resumido, de acordo com os objetivos. Neste caso, para além das competências para a planificação, produção e edição de vídeo, podem ser abordadas as questões relativas aos direitos de autor.

Por último e mais interessante, também podem ser criados vídeos de expressão, onde os alunos poderão explorar a criatividade para produzir com originalidade, podendo exercitar também as competências de trabalho em equipa, colaborativo.

Neste ponto é importante relembrar que o equipamento para a captura de vídeo não é um obstáculo. (Quase) Todos os alunos têm uma excelente câmara de filmar no bolso. Os smartphones, na sua maioria, até permitem a edição do filme, e com uma qualidade bastante aceitável.

A importância da Planificação!

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Estas (e outras) sugestões que só poderão surtir efeito se forem bem pensadas e planificadas. A análise do que foi visto/produzido num vídeo é muito importante para aprofundar conhecimento e esclarecer dúvidas.

Parar o filme num momento estratégico para que se possa falar do assunto pode ser uma boa estratégia, ou então para sugerir que os alunos possam tentar encontrar um fim ideal para aquele filme (oralmente ou escrito).

Os alunos também poderão fazer uma análise e discussão da linguagem utilizada e do conteúdo apresentado.

Enfim, há uma infinidade de soluções que cada professor, com criatividade poderá explorar e testar.

Em nenhum destes (e outros) casos existem certezas de sucesso seguro, tudo dependerá da forma como essa informação for recebida pelos alunos. Nuns casos será excelente e noutros uma desilusão. É esta a nossa triste sina!

Como disse anteriormente, a Internet é um excelente aliado do professor no que toca à escolha e seleção dos vídeos, e para investigar bons exemplos da sua utilização em sala de aula (ou fora dela).

Na Internet também poderão encontrar diversas ferramentas que podem ajudar-nos na preparação e implementação de estratégias com utilização do vídeo.

Num dos próximos artigos apresentarei algumas ideias muito interessantes.

Fica atento! E bons filmes!

Créditos da imagem de destaque:

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Academia Digital Educatech: A Morte do Artista! https://www.educatech.pt/academia-digital-educatech-a-morte-do-artista/ https://www.educatech.pt/academia-digital-educatech-a-morte-do-artista/#respond Fri, 19 Mar 2021 15:41:03 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3083 Dando continuidade a esta Websérie semanal (um novo episódio à 5ª Feira) sobre a Academia Digital Educatech, partilho o vídeo do 2º episódio onde decidi trazer um tema muito importante para a fase que permite desbloquear perante uma dificuldade.

Com base na minha larga experiência como professor de Informática, formador de professores e dinamizador de vários programas de apoio ao trabalho dos professores com integração das TIC, consigo detetar alguns padrões que justificam o facto de ainda existirem muitos professores com poucas competências digitais.

De entre as várias razões que conduzem a um nível baixo de Literacia Digital, apesar da grande quantidade de formação nesta área, gostaria de destacar algumas frases killers, expressões de reação a um solicitação que obriga a uma visão diferente, com uma curva de Aprendizagem que parece ser dolorosa.

No episódio “A morte do Artista“, expressão muito associada a fracassos, faço uma abordagem à Curva de Aprendizagem e à aparente dificuldade de atingir níveis de proficiência mais elevados. As sensação de incompetência existem sempre que não temos acesso ao conhecimento que nos permite adquirir competências. A subida desta curva é, para muitas pessoas, professores incluídos, algo aparentemente impossível. Perante estes obstáculos, a reação consciente (ou inconsciente) é a negação e, como seres inteligentes, tentamos fundamentar de forma coerente a nossa dificuldade de entender como está a funcionar o mundo na atualidade, onde as Tecnologias são parte integrante nas mais diversas áreas. Por isso, muito necessárias.

Se gostaste deste artigo e/ou do vídeo, então partilha com outros colegas que mostrem resistência perante as Tecnologias. Talvez um email com o link seja a forma mais fácil de chegar a estes colegas!

E, já agora, para me ajudares, podes subscrever o meu Canal do Youtube?

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Boas Experiências!

Um abraço virtual!

Créditos da Imagem de destaque

Foto de Chelsey Horne no Pexels

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Retirar o som de um vídeo em 4 passos https://www.educatech.pt/retirar-o-som-de-um-video-em-4-passos/ https://www.educatech.pt/retirar-o-som-de-um-video-em-4-passos/#respond Thu, 25 Jun 2020 15:10:29 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2746 No 6º episódio da Websérie “Como Fazer?” trago uma dúvida que me foi colocada por uma colega de trabalho.

Se temos a gravação de um vídeo (que até pode ser uma aula) e queremos apenas partilhar o som desse vídeo por email ou pelo whatsapp, como devemos proceder?

São várias as formas de realizar este procedimento, umas que exigem alguns conhecimentos ao nível de software de edição de vídeo, e outras que são muito simples e podem ser realizados por qualquer utilizador.

Neste vídeo explico quais são os 4 passos para a esta conversão.

O processo de conversão em 4 Passos

O exemplo do vídeo refere-se a uma aplicação de código aberto/open source (gratuita) – VLC player, de entre muitas que estão disponíveis. Para além da ausência de custos, escolhi a aplicação por me parecer simples intuitiva e rápida neste processo.

O VLC Player é uma excelente aplicação para visualizar vídeos, porque conseguer incluir a grande maioria dos Codecs que permitem a abertura da quase totaldiade dos formatos de áudio e de vídeo.

Fazer o download e instalação do VLC

Depois de instalada a aplicação, podemos realizar esta conversão em 4 passos:

Passo 1 – Escolher o ficheiro de Vídeo

Para além de outras opções, a escolha do ficheiro poderá ser feita a partir do computador ou a partir de um endereço URL.

Aceder ao Menu Ficheiro Opção Converter/Guardar.

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Adicionar ficheiro a partir do Computador.

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Procurar o(s) ficheiro(s) de vídeo nas pastas do Computador e carregar.

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Avançar na opção Converter:

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Passo 2 – Configurar

Podemos usar as configurações pré-definidas (mais simples) ou testar algumas das configurações mais avançadas.

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O formato de saída poderá ser configurado em alguns itens, pelo menos deveremos verificar e escolher a melhor qualidade de som na de Codecs de Áudio – opção Taxa de Bits – Pelo menos 256 Kbps.

Passo 3 – Escolher o nome e destino do ficheiro

Para guardar o ficheiro convertido é preciso escolher a localização e o nome que desejamos para o ficheiro. Para tal, podemos remover a extensão do ficheiro original.

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Passo 4 – Converter

Para finalizar o processo, deveremos iniciar o processo de conversão que, depois de finalizado, disponibilizará o ficheiro na localização pretendida.

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O tempo de conversão depende, naturalmente, do tamanho do vídeo que pretendemos converter.

E os Direitos de Autor?

Neste exemplo refiro-me apenas à conversão dos nossos próprios vídeos, com os quais não se colocam, à partida, os problemas com Direitos de Autor, a menos que existam músicas ou conteúdos no vídeo que não respeitam a legalidade.

Em relação a vídeos de outros autores, poderemos sempre questionar-nos sobre estas questões legais. De qualquer forma, partilhar o áudio não é diferente de partilhar o vídeo.

Se pretendes utilizar outros vídeos (disponíveis no Youtube, Vimeo, ou outras plataformas), e se queres ficar mais tranquilo(a), podes sempre contactar com o autor pelos meios disponíveis (Email, Formulário de contacto ou até através dos comentários), questionando-o sobre a possibilidade de utilização dos conteúdos do vídeo em contexto educativo.

Completamente ilegal é a conversão de vídeos em músicas, claro está!

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Fonte: Foto de Skitterphoto no Pexels

Para alguns alunos, o áudio pode ser uma excelente forma de contactar com os conteúdos, com a vantagem de o poder fazer em qualquer local, até a caminhar. É funcional em áreas disciplinares ou temas que não carecem de imagens para ilustrar ou demonstrar procedimentos.

A popularidade dos podcasts está a crescer também no nosso país, pelo que, na Educação, podemos também criar rotinas de utilização com os nossos alunos.

Boas Conversões!

Créditos da Imagem de Destaque

Imagem de Free-Photos por Pixabay

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MIXKIT – Música e Vídeo para Projetos Multimédia https://www.educatech.pt/mixkit-musica-e-video/ https://www.educatech.pt/mixkit-musica-e-video/#respond Tue, 02 Jun 2020 09:36:59 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2666 O Vídeo já foi tema de vários artigos aqui no blogue. Penso que é consensual a ideia de que o vídeo pode ser um excelente meio de conseguir envolver os alunos em temas disciplinares, nas aprendizagens. Dependerá sempre do conteúdo, da forma e da qualidade.

Mas é certo que os atuais alunos têm uma ligação muito forte com o vídeo, nas suas mais diversas variantes.

É importante também referir que os alunos não devem ser apenas utilizadores passivos/consumidores de vídeos, mesmo em contexto escolar.

Este recursos pode ser utilizado de forma interativa, como refiro no artigo “5 ferramentas para criar vídeos interativos”, mas também como produto final criado pelos alunos. Para além da aprendizagem dos conteúdos a utilizar na criação, a produção de vídeo implica o desenvolvimento de um conjunto variado de competências digitais associadas a estas ferramentas. Sem falar do trabalho de equipa que pode ser estimulado neste tipo de tarefa.

A criação de vídeos está associada, quase sempre, à utilização de músicas e de filmagens, que podem ser realizadas por professores ou alunos ou a partir de recursos já existentes. Neste último caso, é importante educar e sensibilizar os alunos para a utilização de documentos que respeitem as licenças de utilização e os direitos de autor.

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Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

No meu ponto de vista, atualmente existe uma preocupação crescente com os direitos de autor. Os sistemas estão a ser cada vez mais seguros e a educação para a cidadania digital tem de começar a ter reflexos.

O nosso papel enquanto professores e educadores é muito importante.

Portanto, quando utilizamos imagens, vídeos e sons/músicas devemos ter em atenção ao tipo de licença de utilização. Existem muitas plataformas que fazem seleções e disponibilizam estes documentos de forma aberta, respeitando todos os autores. São exemplo disso: Pexels, Pixabay, Canva, AdobeSparks, entre muitos outros.

Recentemente descobri o Mixkit, um site que disponibiliza gratuitamente centenas de arquivos de música e vídeos que podem ser transferidos para serem utilizados em projetos multimédia não comerciais, nomeadamente em contextos educativos. Essa referência é feita nos termos da licença de utilização, o que é excelente para todo o trabalho com vídeo realizado nas escolas.

Exemplo de um clip de vídeo do Mixkit

Os termos da licença para os utilizadores no Mixkit são claros quanto à utilização e referência. Podemos transferir vídeos e arquivos de áudio para reutilizar e alterar, sem necessidade de atribuição de créditos, contudo, agradecem se o fizermos.

Para encontrar os vídeos e músicas no Mixkit é possível fazer pesquisa por palavras-chave, escolher por categorias, ou simplesmente navegando pelas galerias, onde podemos ver ou ouvir o conteúdo.

Os vídeos disponibilizados nesta plataforma pertencem a uma categoria chamada “B-Roll” (rolo B), uma espécie de filmagens alternativas, suplementares a uma produção principal. Por outras palavras, tratam-se de vídeos que não irão ser encontrados em outros locais (Youtube, televisão, cinema,…).

Ao nível das músicas, também não serão encontrados os últimos sucessos da pop, o MixKit disponibiliza, basicamente, música instrumental que pode ser usada como fundo (background music) num vídeo ou até num áudio (podcast).

Partilhar com os alunos

O MixKit pode ser um excelente recurso para partilhar com os teus alunos. Se tens uma sala de aula digital, blogue, website, ou aplicações Bookmark (Favoritos) então adiciona este espaço para que eles possam utilizar sempre que precisarem de músicas ou vídeos para utilizar nos seus próprios projetos de vídeo, podcast ou apresentações com utilização de elementos multimédia.

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Foto de Tatiana Syrikova no Pexels

No âmbito disciplinar ou de um projeto específico, a fim de evitar tempo de pesquisa, também poderás fazer o donwload dos vídeos necessários e organizar uma galeria específica na Google Drive (por exemplo), que partilharás com os alunos.

Para utilizadores mais avançados, para além destes recursos, o Mixkit também disponibiliza projetos de vídeo para a aplicação Adobe Premier Pro, totalmente prontos para utilização, com efeitos adicionais totalmente configurados e gratuitos.

Aproveita estas Excelentes Ofertas!

E boas produções.

Créditos da imagem de destaque

Foto de Gustavo Fring no Pexels

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Criar Vídeos Interativos com o EdPuzzle https://www.educatech.pt/criar-videos-interativos-com-o-edpuzzle/ https://www.educatech.pt/criar-videos-interativos-com-o-edpuzzle/#respond Tue, 26 May 2020 17:07:32 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2654 Até esta data, o artigo “5 Ferramentas Para Criar Vídeos Interativos” foi o mais lido no meu blogue e, a partir desse interesse, organizei e dinamizei um webinar sobre a utilização de ferramentas interativas no apoio ao trabalho do professor.

Uma das ferramentas seleccionadas foi o EdPuzzle, uma aplicação online que permite atribuir “spots” de interatividade a partir de um vídeo existente ou de um vídeo nosso que carregamos para a aplicação.

O EdPuzzle é 100% gratuito e permite a trabalhar conteúdos educativos de uma forma criativa e interativa.

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Imagem de Kevin Phillips por Pixabay

Para trabalhar com esta ferramenta é importante entender a lógica básica de funcionamento e as possibilidades que oferece para a edição dos vídeos.

1 – É possível trabalhar com vídeos existentes

O EdPuzzle disponibiliza uma seleção de vídeos educativos de Canais ou instituições reconhecidas pela qualidade (Khan Academy, Crash Course, National Geographic, etc…) e organizados por entidade ou por categorias.

Podemos escolher o vídeo desejado para editar parcial ou totalmente, sem qualquer tipo de limitação.

2 – Os nossos vídeos (ou dos alunos) podem ser trabalhados no EdPuzzle

Também podemos fazer o upload dos nossos vídeos (ou dos nossos alunos) para poder editar e atribuir interatividade. Estes vídeos podem ser filmados na escola, num monumento, numa localidade ou gravações de aulas em vídeo, com a apresentação do professor.

A criatividade na seleção dos vídeos é uma das tarefas mais importantes, que pode proporcionar aos alunos experiências diferenciadas.

3 – Adicionar Narração

Diretamente no vídeo, o professor pode adicionar a sua narração para explicar ou exemplificar as imagens que vão aparecendo no vídeo.

Também é uma boa forma de traduzir o conteúdo de um vídeo, especialmente para alunos que ainda desconhecem uma determinada língua.

4 – Adicionar notas

Em qualquer ponto do vídeo podem ser adicionadas pequenas notas em texto que complementem o conteúdo ou que convidem à reflexão.

5- Adicionar Quiz

Por exemplo, imaginando que o filme trata da apresentação de um conceito, no final dessa apresentação, em pleno vídeo, pode aparecer uma pergunta sobre o tema.

Esta ferramenta permite adicionar perguntas de resposta múltipla. Nos casos em que o vídeo é apresentado internamente na turma criada e onde estão todos os alunos, as respostas serão identificadas com o nome do utilizador.

6 – Adicionar Pergunta aberta

Para além do Quiz com questões de resposta múltipla, também podemos adicionar perguntas abertas que exigem uma resposta mais elaborada.

Esta questão, tal como os outros elementos, pode ser colocada num momento estratégico do vídeo. É importante conhecer e planificar cada vídeo de forma detalhada para que o resultado seja coerente.

Estas perguntas podem ser corrigidas e classificadas manualmente, à posteriori.

No caso de não serem utilizadas as turmas, esta pergunta pode ser usada para recolher a identificação dos alunos (ou quem está a ver o conteúdo).

7- Cortar partes do vídeo

Como em qualquer ferramenta de edição de vídeo, nesta ferramenta podemos fazer uma seleção do conteúdo que desejamos, podemos cortar partes e eliminá-las no vídeo final.

É importante quando apenas queremos trabalhar com uma parte do vídeo, ou dividi-lo em várias partes.

8 – Criar Turmas

O EdPuzzle permite criar turmas diretamente na aplicação ou associar turmas da Classroom (associadas ao email da Google). Esta funcionalidade permite identificar todos os alunos que assistem aos vídeos e as respostas dadas, que serão armazenadas numa grelha para cada turma, com as classificações dos quizzes (que poderá ser baixada para o computador em folha de cálculo).

A idenficação dos alunos é feita através de uma conta criada. Se for com associação da Google Classroom, o acesso tem de ser feito pelo email dessa sala. Se a turma for criada diretamente no EdPuzzle, os alunos podem criar conta sem ter a obrigatoriedade de associar um endereço de email.

No modo de turmas, o professor passa a ter acesso a informações detalhadas sobre a visualização de cada vídeo (em percentagem) e das respostas dadas.

9 – Partilhar

Para além do vídeo ser partilhado e publicado nas turmas, para quem está interessado em dinamizá-las, também pode ser usado externamente e em outras aplicações de apoio à aprendizagem, através de link ou código de incorporação.

Para terminar e complementar a informação deste artigo, deixo-vos um excerto do Webinar com a seleção do que foi abordado sobre o EdPuzzle.

Uma ferramenta muito interessante e com muita utilidade no trabalho com vídeos em sala de aula ou à distância.

Vale a pena experimentar! Espero ter ajudado com as dicas.

Partilha com um colega que utilize habitualmente o vídeo em sala de aula!

Boas edições!

Créditos da imagem de Destaque

Imagem de StartupStockPhotos por Pixabay

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5 Passos para transformar Apresentações em Vídeo https://www.educatech.pt/5-passos-para-transformar-apresentacoes-em-video/ https://www.educatech.pt/5-passos-para-transformar-apresentacoes-em-video/#respond Tue, 12 May 2020 20:37:43 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2594 Dou início hoje à publicação da Websérie “Como fazer?”. Uma ideia que surgiu em pleno estado de emergência, numa altura em que os colegas utilizam as tecnologias de forma mais intensa e, por isso, começaram a ter muitas dúvidas. O objetivo desta série em vídeo será criar um conjunto de tutoriais rápidos sobre temas ou dúvidas que me foram colocando nos últimos 2 meses. Com a criação destes vídeos, pretendo ajudar todos os professores (ou outros) que necessitam desses esclarecimentos.

Os temas e as dúvidas que vou trazer são muito diversos, e podem ir de coisas muito simples, para utilizadores com menos competências nesta área, até tutoriais um pouco mais avançados. Tentarei, sempre, trazer os guiões de uma forma simples e com linguagem acessível a todos.

Neste primeiro episódio trago uma funcionalidade que alguns professores tentam utilizar e que nem sempre tem o resultado desejado: “Criar um vídeo com narração a partir de uma Apresentação”.

Para realizar esta tarefa há várias hipóteses, com níveis de qualidade e complexidade. Neste vídeo trago uma aplicação que permite estruturar um vídeo a partir das notas da apresentação, associar uma voz pré-definida e até escolher uma música de fundo.

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Para criar uma conta no VideoPuppet poderás utilizar um conta Google, uma conta Amazon ou criar uma conta manual na aplicação.

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Para utilizar esta ferramenta simples, são necessários 5 passos:

1. Criar apresentação e adicionar notas

Podes criar uma nova apresentação, ou utilizar uma já existente, através da habitual ferramenta (PowerPoint, Google Slides, Canva, Apple…). Em cada diapositivo deverão ser adicionadas as notas que servirão de base para a leitura no VideoPuppet.

fonte: www.microsoft.com

No final da Edição, a apresentação deverá ser convertida para o formato PowerPoint (.pptx ou .ppt). Creio que todas (ou quase todas) disponibilizam essa possibilidade.

2. Fazer o upload para o VideoPuppet

Depois de gravada deverá ser feito carregamento do apresentação para o videopuppet.

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3. Editar as configurações

Quando a importação for finalizada, deverás configuras todas as definições do vídeo disponíveis: Tamanho do vídeo, Língua, Voz, Volume, Velocidade, Música e Legendas.

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4. Criar o vídeo

Configurações feitas, passa-se à criação do vídeo. Neste caso, o utilizador apenas tem de clicar nessa opção, o restante trabalho é feito pela aplicação.

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5. Download para utilizar

Depois de processar toda a informação, o utilizador poderá verificar o resultado e fazer alterações, caso considere necessárias. Se estiver tudo bem, poderá fazer o Download do vídeo, que poderá ser usado num canal do Youtube, enviado por email ou incorporado numa sala de aula virtual, blogue ou website.

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Acesso aos tutoriais disponibilizados pela Aplicação VideoPuppet.

Por se tratar de uma versão Beta, para além do acesso ser totalmente gratuito, e será possível que as novidades e novas funcionalidades comecem a aparecer.

Agora, é experimentar e ver se o resultado agrada.

Se tiveres alguma sugestão, dúvida ou tema para esta Websérie, envia-me um email para luisvarela@educatech.pt.

Créditos da imagem de destaque

Photo by Pixabay from Pexels

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As moléculas num parque de diversões https://www.educatech.pt/as-moleculas-num-parque-de-diversoes/ https://www.educatech.pt/as-moleculas-num-parque-de-diversoes/#respond Thu, 02 Apr 2020 15:44:55 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2524 Numa época de partilha, este artigo destina-se, especialmente aos professores da Área das Ciências, mas também aos alunos, aos pais e a todos os professores interessados em conhecer algo de diferente na perspetiva educativa. Um jogo e um filme de animação que pode transportar-nos, de uma forma lúdica, para o mundo das células.

O NanoSpace Molecularium é um jogo educativo produzido pelo Instituto Politécnico de Rensselaer. Está disponível numa versão para o browser e também como aplicação iOS e Android. O objetivo do jogo é fornecer aos alunos do ensino básico (e secundário) uma introdução às propriedades dos átomos e moléculas. O NanoSpace Molecularium funciona como um parque de diversões virtual onde os utilizadores podem clicar para encontrar vídeos, jogos e algumas informações sobre átomos e moléculas.

Os utilizadores entram no Molecularium NanoSpace através do Sala de Entrada dos Átomos & Moléculas. A partir daí, podem escolher qual das quatro partes do parque de diversões que querem explorar primeiro. As quatro secções que os alunos podem explorar são DNA Land, H20 Park, Sizes of Molecules e Molecular Materials.

O jogo pode ser utilizado pelos alunos sem ser necessário criar conta no site. O benefício da conta está relacionado com a memorização/gravação do local onde deixaram o jogo num determinado momento, podendo continuar posteriormente.

Molecularium – Molecules to the Max – O filme

Um curioso átomo de oxigénio, um par de átomos de hidrogénio inquietos, e um átomo de carbono à procura da sua razão de ser estão a viajar para teatros IMAX escurecidos em todo o mundo como embaixadores de Rensselaer.

O principal objetivo do filme é entreter, mas não deixa ao público outra escolha a não ser aprender algumas coisas pelo caminho. Talvez seja isso que acontece quando um filme é concebido por investigadores científicos de renome mundial e professores universitários que também servem como produtores executivos responsáveis por fornecer supervisão e orientação.

Fonte: https://www.molecularium.com/

No site do projeto existe também um espaço para professores e educadores com dicas e guiões orientadores e de exploração para utilizar e/ou guardar através de download.

Para explorares! Pode ser um recurso interessante.

Créditos da imagem de destaque

https://www.molecularium.com/

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MySimpleshow – Criar vídeos explicativos online https://www.educatech.pt/mysimpleshow/ https://www.educatech.pt/mysimpleshow/#respond Mon, 30 Mar 2020 15:35:00 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2494 Apresentar ou exemplificar conteúdos aos seus alunos (na sala de aula ou à distância) é uma das funções rotineiras de qualquer professor(a). Para concretizar esta tarefa existem milhares de ferramentas disponíveis. Hoje trago uma alternativa: os vídeos explicativos.

Vídeo explicativo é um pequeno vídeo de animação que tem como objetivo principal informar ou explicar algo de uma forma simples, envolvente e atrativa. Para que a mensagem chegue aos destinatários (neste caso os alunos), é fundamental a utilização de uma linguagem simples, que exista algum dinamismo e sentido de humor na “história” e qualidade nos elementos visuais animados.

Este tipo de vídeo é muito utilizado pelas empresas para informar, explicar ou apresentar serviços ou produtos. É também muito utilizado pela indústria de e-learning, por isso, facilmente adaptável às situações de aprendizagem disponibilizadas na maioria das escolas.

O MySimpleshow é um dos muitos exemplos para criar este típo de recurso. Trata-se de uma ferramenta simples para criar um vídeo explicativo de forma rápida no diretamente no browser. Fornece todas as ferramentas necessárias para criar vídeos animados com qualidade, de forma muito intuitiva e totalmente funcional na versão gratuita para a Educação.

Na inscrição deverás utilizar um email institucional e confirmar o endereço web da instituição que representas. À partida nada mais será exigido para ter acesso a este plano.

Como em qualquer outro tipo de animação, também neste caso é importante planificar e esboçar o nosso projeto antes de começar a editá-lo.

O vídeo pode ser criado totalmente a partir do zero ou, se for necessário, para ajudar, a plataforma disponibiliza vários modelos quase prontos de acordo com o tipo de vídeo que se pretende criar, de acordo com vários temas. A sequência do vídeo pode ser esboçada numa apresentação em PowerPoint, que pode ser usada para iniciar a estrutura da animação, através de upload.

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A criação de cada animação, utilizando qualquer uma das hipóteses, obriga a criação de um esboço do storyboard online que será convertido nas várias cenas do vídeo. Só aí entra a configuração visual do vídeo, com recurso a cenários, personagens e textos, associado ao conteúdo definido no Storyboard.

A narração das animações pode ser feita com uma voz prédefinida e com base no texto definido para cada cena, no entanto o resultado não é o melhor, por não estar ainda disponível a língua portuguesa. Para exemplos em Inglês o resultado é muito bom! Existe a possibilidade de gravar a narração de cada cena a partir do microfone, ou de fazer o upload de ficheiros áudio para cada cena.

Antes da gravação final (finalização do vídeo) o editor permite uma navegabilidade simples entre as cenas (muito semelhante a um PowerPoint), editável em qualquer momento.

Para começar existe sempre a possibilidade de explorar exemplos já existentes, que pode servir de inspiração para a elaboração de pequenos exemplos que permitam diversificar os recursos disponibilizados aos alunos.

Nesta versão para a educação, o vídeo final apenas poderá ficar com uma qualidade média (SD) que é suficiente para trabalhar com os alunos. O vídeo poderá ser partilhado através de um link, por partilha em várias plataformas ou através da incorporação com código no nosso espaço web.

Deixo um vídeo que pode ilustrar o tipo de vídeos que podes criar com MySimpleShow5 características essenciais de um bom vídeo explicativo.

Créditos da Imagem de Destaque

Imagem de 200 Degrees por Pixabay

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