partilhar – EducaTech.pt https://www.educatech.pt Literacia Digital para Professores Wed, 04 Oct 2023 11:01:42 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/www.educatech.pt/wp-content/uploads/2018/11/cropped-Ico.png?fit=32%2C32&ssl=1 partilhar – EducaTech.pt https://www.educatech.pt 32 32 157763028 Newsletters na Escola: 5 Ferramentas Essenciais para Professores e Alunos https://www.educatech.pt/newsletters/ https://www.educatech.pt/newsletters/#comments Wed, 04 Oct 2023 11:01:17 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3640 Nos conteúdos do meu blogue e no meu Canal do Youtube vou tentando partilhar conteúdos e ferramentas que possam ajudar os professores e formadores a explorar com criatividade as atividades digitais na escola. Na planificação e preparação das atividades/tarefas com os alunos devemos pensar com mentalidade digital, com consciência de como funcionam as interações na Internet. A digitalização de tarefas realizadas habitualmente no espaço físico da escola normalmente não tem grande impacto. No meu ponto de vista, é muito importante que os professores consigam utilizar a Internet com um ponto de vista de aprendente.

É muito nessa dinâmica que eu gosto de trabalhar na formação de professores. Criando percursos onde os formandos têm que utilizar as ferramentas no lado contrário ao habitual. Essa experiência é essencial para entender como funcionam as ferramentas.

No artigo de hoje, trago a Newsletter, um documento que pode ser interessante trabalhar no contexto da literacia digital. É semelhante a um boletim informativo digital, enviado por e-mail para aqueles que desejam receber informações sobre um tópico específico. Embora seja uma prática comum em empresas, pode ser extremamente útil também na área da Educação.

Utilização de Newsletters na Escola

As possibilidades de utilização de Newsletters na Escola são muito diversas. Como ponto de partida decidi partilhar algumas possibilidades, que ganharão força quando contextualizadas com a realidade de cada escola:

Para Manter os Alunos Informados

É possível criar uma Newsletter para a turma, onde se podem partilhar informações como atividades da turma, visitas de estudo, produtos criados pelos alunos e até notícias da escola, escritas pelos próprios estudantes. Esta abordagem mantém todos os envolvidos atualizados e envolvidos na vida da turma.

Conteúdo Científico criado pelos Alunos

Os alunos podem criar a sua própria Newsletter, abordando os temas que estão a estudar nas disciplinas. Esta é uma excelente forma de consolidar conhecimentos e praticar a escrita, independentemente da disciplina – História, Ciências ou TIC.

Para Pais e Alunos

A Direção ou outras estruturas podem disponibilizar uma Newsletter que forneça informações sobre a escola, projetos pedagógicos, atividades extracurriculares, dicas de estudo, orientações sobre o acesso ao Ensino Superior, etc… Tudo reunido num só lugar para facilitar a vida dos pais e dos alunos.

Para Professores

Os professores também podem beneficiar de uma Newsletter, que lhes permite partilhar informações sobre novas metodologias de ensino, recursos pedagógicos, aplicações digitiais e oportunidades de formação contínua. Esta é uma forma de se manterem atualizados e inspirados para aprimorar as suas práticas pedagógicas.

Para Empresas e Comunidade

Por último, mas não menos importante, a escola pode criar uma Newsletter para envolver empresas, organizações e a comunidade envolvente. Com ela, podem partilhar informações sobre programas de capacitação, projetos sociais e eventos educativos na região.

Ferramentas para Criar Conteúdo na Newsletter

Agora que conhecemos as vantagens das Newsletters na Educação, é importante saber como criar conteúdo. Aqui estão cinco ferramentas úteis para o efeito:

  1. Modelos de Word: Usa modelos pré-formatados do Microsoft Word para criar uma Newsletter de forma rápida e profissional.
  2. Modelos de Google Docs: Se preferires trabalhar na nuvem, o Google Docs oferece modelos gratuitos para criar uma Newsletter online, com a vantagem da colaboração fácil.
  3. Visme: Esta ferramenta permite criar Newsletters visualmente atraentes, com gráficos, imagens e infográficos para dar um toque de design às suas comunicações.
  4. Adobe Express: Se és utilizador da Adobe, o Adobe Express oferece ótimas opções de design para a sua Newsletter, com ferramentas intuitivas.
  5. Canva: O Canva é uma ferramenta versátil e fácil de usar para criar Newsletters com aparência profissional, dispondo de milhares de modelos e recursos visuais.

Partilho o vídeo onde numa sessão explorei com alguns professores este tema e estas ferramentas!

https://www.youtube.com/live/8WXUtDMhiyE?si=tu9CL7kYTzSoOhLz&t=690

Espera-se que estas dicas te possam inspirar na exploração do vasto mundo da literacia digital na Educação. Não hesites em partilhar este conhecimento com colegas que também possam beneficiar destas informações.

Muito obrigado.

Até à próxima, e boas aprendizagens digitais! 🚀

Créditos da Imagem de Destaque

Imagem de Mediamodifier por Pixabay

]]>
https://www.educatech.pt/newsletters/feed/ 1 3640
5 Ferramentas incríveis para criar vídeos interativos – Descobre como cativar os teus alunos https://www.educatech.pt/videos-interativos/ https://www.educatech.pt/videos-interativos/#respond Sat, 08 Apr 2023 22:05:56 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2536 Em alguns artigos do blogue já fiz referência à utilização de vídeos em contexto escolar: explicativos ou animações, TedEd, Educativos e Dicas para utilização do vídeo em sala de aula.

São vários os formatos que, na opinião de muitos, poderão funcionar como motivadores de aprendizagens junto dos jovens, uma vez que são utilizadores muito ativos e críticos no que aos vídeos diz respeito.

Hoje trago um formato diferente, vídeos com interatividade.

OAYTQV0 scaled
Imagem criada por creativeart – br.freepik.com

Afinal, O que são vídeos interativos?

Com os imensos sucessos dos meios audiovisuais, especialmente do vídeo, surgiram novos mercados e houve muitos investimentos na investigação e implementação de inovações de rentabilização do formato. Para além desta investigação, surgiram no mercado aplicações cada vez mais amigáveis e acessíveis ao comum dos mortais, mesmo com poucos conhecimentos na criação de vídeo.

Foi neste cenário que surgiu um conceito inovador e, para alguns, muitíssimo interessante e útil: O Vídeo Interativo.

De uma forma muito simples, explicar este formato é dizer que o vídeo, à medida que é apresentado, poderá ter momentos de interação com quem o está a ver (por ex.: ligações para websites, pequenas explicações ou aprofundamento de conceitos, questionário, etc…). No caso de serem usados em contexto escolar, os alunos poderão fazer pausas para assimilar conceitos e testar a compreensão, por exemplo.

Na prática, o vídeo interativo baseia-se no formato habitual (vídeo linear) que admite e estimula quem assiste a interagir com o seu conteúdo. Portanto, para além de visualizar, o utilizador passa a ter a possibilidade de participar.

mokup smartphone technology phone 34407
Foto de freestocks.org no Pexels

Atualmente, há várias experiências interativas ao nível da produção cinematográfica. Bandersnatch, filme interativo de “Black Mirror”, lançado pela Netflix, talvez seja o mais reconhecido, apresenta um percurso interativo que conduz a 5 finais possíveis. No entanto, existem muitos outros exemplos, especialmente produzidos por empresas cinematográficas mais alternativas.

Como se pode interagir num vídeo?

Na criação dos vídeos interativos, existem várias funcionalidades possíveis, ao alcance de quase todos:

  • Hotspots – Áreas que podem ser “clicáveis” dentro do vídeo e que permite a interação do utilizador, direcionando-o para uma página relacionada com o conteúdo (informação complementar, página de vendas, venda de um produto, etc…)
  • Visão de 360º – Neste formato de filmes, esta opção atribui ao utilizador a possibilidade de realizar a rotatividade que lhe permite mostrar toda a extensão da imagem (com o rato, teclado ou óculos VR).
  • Diferentes caminhos/percursos – Em determinados momentos do filme, o utilizador poderá escolher caminhos diferentes, que poderá ser uma escolha bifurcada ou com múltiplas opções que configuram exatamente o que o utilizador quer ver.
  • Formulário de recolha de dados – tal como nos websites, algumas empresas, no sentido de obter os dados necessários numa determinada operação, podem utilizar este formato para o fazer, incorporando no conteúdo do vídeo um momento para o fazer.
  • Quizzes – que podem funcionar apenas como forma de interação do utilizador com o conteúdo, ou que poderão gerar ramificações com o fim de personalizar a experiência e oferecer os dados no final do vídeo.
edpuzzle
Fonte: https://braveintheattempt.com/

Parece-te muito complicado?

É certo que este formato está a ser muito explorado pelas grandes empresas, antevendo grandes alterações no formato da publicidade e do marketing. No entanto, está a ser uma opção muito explorada por algumas plataformas de e-learning e por entidades que disponibilizam formações em ambientes virtuais.

Para as escolas, com criatividade, é possível criar conteúdos simples, funcionais e muito impactantes junto dos alunos.

Existem várias aplicações que apresentam soluções para que os professores (e os alunos) possam criar vídeos interativos.

Fiz uma seleção de 5 ferramentas:

1 – Edpuzzle

vertical logo

Esta aplicação disponibiliza um serviço gratuito, com algumas limitações, mas totalmente funcional. Permite criar vídeos interativos para utilizar em sala de aula ou partilhar com os alunos num espaço online. Para implementar a interatividade, podemos utilizar os nossos próprios vídeos ou produzidos externamente (Youtube, Vimeo, …) ou reutilizar vídeos disponibilizados pela própria aplicação. Pode ser integrado diretamente em várias plataformas de apoio à aprendizagem (Moodle, Google Classroom, Canvas, …).

Permite adicionar perguntas, notas num vídeo, gravação de voz, cortar vídeos, entre outras.

2 – Timelinely

download

Neste momento, ainda na versão Beta, é um serviço totalmente gratuito que permite adicionar anotações a vídeos do Youtube. As anotações podem assumir o formato de texto, imagem, áudio ou gravação vídeo aplicados em vídeos próprios ou públicos alojados no Youtube. No final a aplicação devolve um novo link para a versão anotada, o qual poderá ser enviado diretamente para os alunos ou incorporado numa plataforma.  

3 – Thinglink

thing

Esta ferramenta disponibiliza várias ferramentas que permitem adicionar elementos interativos a vídeos ou imagens. Pode ser utilizado com vídeos próprios ou públicos no Youtube ou Vimeo. Com uma versão gratuita para professores, bastante funcional, o Thinglink possibilita um conjunto muito diverso de elementos integráveis com interação em imagens e vídeos (Texto, imagens, sons, vídeos, áudios, mapas, etc…).

4 – Vizia

vizia

Plataforma gratuita que permite adicionar Quizzes, sondagens ou links em vídeos do Youtube ou Wistia. Depois de editados com as várias opções disponíveis, os vídeos poderão ser incorporados nas várias plataformas de apoio à aprendizagem ou enviado através de um link.

Os resultados obtidos nos questionários ou sondagens são armazenados numa folha de cálculo Google, que poderá ser descarregada e utilizada com a finalidade desejada. Interessante.

5 – Vidzor

vidzor

Uma plataforma muito interessante que, apesar de estar vocacionada para o mercado da publicidade/marketing, apresenta várias ferramentas que podem ser utilizadas em contexto escolar. Permite, como os restantes, a inclusão de Quizzes, Links, Votações, texto, mas também integrações diretas no vídeo (stream do Twitter, por exemplo) ou links para as redes sociais. Na versão grátis, que apresenta algumas limitações, apenas é possível trabalhar com vídeos carregados a partir do computador.

Hora de Testar!!!

Agora, para experimentar, é preciso escolher uma das opções e dar asas à imaginação para encontrar aplicabilidade numa atividade (ou várias) com os alunos. Valerá a pena investigar e visitar os casos/exemplos apresentados por cada aplicação.

A interatividade em vídeo pode ser uma ótima opção para o trabalho à distância. Podemos imaginar uma aula/apresentação gravada em vídeo com pausas planeadas para interação com os alunos. O feedback pode até ser imediato se o vídeo estiver sido criado com esse propósito.

Vale a pena testar.

Créditos da Imagem do Destaque

Foto criada por creativeart – br.freepik.com

]]>
https://www.educatech.pt/videos-interativos/feed/ 0 2536
12 Ferramentas Gratuitas para criar Portefólios Educativos https://www.educatech.pt/ferramentas-gratuitas-para-criar-portefolios-educativos/ https://www.educatech.pt/ferramentas-gratuitas-para-criar-portefolios-educativos/#respond Wed, 25 Jan 2023 16:05:33 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3579 A utilização de Portefólios Educativos é uma prática corrente nas escolas e universidades, e por boas razões. O formato digital popularizou ainda mais este tipo de recurso que pode ser criado por alunos, e por professores. Estes instrumentos permitem que os alunos registem e mostrem o seu progresso académico e/ou profissional, ajudando-os a refletir sobre as suas aprendizagens, evoluções e a preparar-se para o mundo do trabalho. Mas para que a metodologia de utilização de portfólios seja eficaz, é importante prestar atenção a questões como o feedback e a avaliação. Neste artigo trago-vos uma seleção de 12 ferramentas gratuitas que podem ajudar no momento da criação de um Portefólio.

Um Portefólio Educativo pode ser definido como uma coleção de trabalhos e evidências do desenvolvimento académico e/ou profissional de um estudante ou professor. Pode incluir projetos, relatórios, trabalhos escritos, registros de desempenho, entre outros. Os portfólios educativos podem ser usados para avaliar o progresso do aluno, e poderá ser visto como uma ferramenta de reflexão sobre a sua aprendizagem e para mostrar as competências e conhecimentos adquiridos para possíveis empregadores.

O feedback é um elemento-chave no processo de utilização de portefólios porque permite que os alunos saibam o que estão a fazer bem e onde precisam de melhorar, e também ajuda os professores a compreender melhor as necessidades individuais. É importante que o feedback seja dado de forma oportuna e construtiva, e que os alunos sejam encorajados a usá-lo como uma ferramenta para melhorar o seu trabalho.

audit ge181c859c 640
Imagem de Mohamed Hassan por Pixabay

A avaliação também é fundamental na utilização de portefólios pois permite que os professores avaliem o progresso do estudante e determinem se ele está a atingir os objetivos académicos estabelecidos. O aluno também pode ter uma perceção mais clara do seu ponto de situação. É importante que a avaliação seja justa e baseada em critérios claros, e que os alunos sejam envolvidos no processo de definição dos critérios. A utilização de rubricas que permitam automatizar essa perceção da estrutura e conteúdo pode ser uma forma de simplificar o processo.

Numa das transmissões em direto no meu Canal do Youtube (LIVE #44) trouxe este tema para partilhar com os meus seguidores e apresentei 12 ferramentas gratuitas que permitem aos alunos (e professores) criar os seus Portefólios Digitais.

12 Ferramentas Gratuitas para criar Portefólios Digitais

Existem várias ferramentas gratuitas disponíveis para criar portefólios educativos. Algumas das mais populares incluem o Google Sites, o Weebly e o Wix. Estas ferramentas permitem criar páginas web personalizadas, incluir imagens, vídeos e outros conteúdos multimédia, e partilhar os portefólios com outros professores e alunos.

A seleção apresentada na LIVE #44

  1. Google Drive/One Drive – Estrutura de pastas
  2. Google Slides/PowerPoint – Estruturar diapositivos com conteúdos.
  3. Padlet 
  4. Canva 
  5. Google Sites 
  6.  Adobe Express Pages
  7. Smore
  8. Bookcreator
  9. Behance.net
  10. Weebly/Wix
  11. Microsoft Sway
  12. Genial.ly 

Além disso, é importante destacar que a competência digital é fundamental para os professores, pois é necessário saber como utilizar essas ferramentas de criação de portefólios. Essas competências incluem saber utilizar as ferramentas de edição de texto, imagem, vídeo e som, além de saber utilizar as redes sociais e outras ferramentas digitais para comunicar e colaborar com os alunos. No caso específico dos professores, os Portefólios podem ser utilizados como uma ferramenta que simplifica o registo de tarefas, projetos e outras atividades, como forma de evidenciar todo o trabalho realizado num ciclo avaliativo.

O que incluir num Portefólio?

No momento da apresentação da tarefa para criar um Portefólio, o aluno deverá ter conhecimento claro do que realmente deve colocar. O guião da criação do Portefólio deve ser claro e objetivo, indicando o quê e quando deve ser colocado. Alguns exemplos de conteúdos:

  • Identificação – Sobre mim… – Bio
  • Produtos Criados
    • Resumos
    • Desenhos
    • Fotografia
    • Vídeos
    • Trabalhos de investigação (individuais ou grupo)
    • Relatórios
    • Experiências
    • Resumo de livros
    • Booktrailers
    • Audição – Tema musical…
  • Prémios
    • Concursos
    • Mérito, Valor ou de Excelência
    • Desportivos
    • Cidadania…
  • Reflexões
    • Previstas na disciplina
    • Temas Transversais
    • Desenvolvimento Pessoal
    • Espírito crítico…
  • Playlists
    • Sites 
    • Plataformas
    • Músicas
    • Vídeos
    • Jogos..

Em suma, a utilização de Portefólios poder ser uma metodologia valiosa tanto para alunos como para professores, com funcionalidades que potenciam a interação, o feedback e a avaliação. Convém salientar que este documento não deve servir apenas e somente como um repositório de trabalhos.

Vale a pena testar!

Saudações Digitais.

Acompanha-me nas plataformas digitais!

Canal do Youtube :: Facebook :: Linkedin :: Instagram

Créditos da Imagem de destaque

Foto de Annie Spratt na Unsplash

]]>
https://www.educatech.pt/ferramentas-gratuitas-para-criar-portefolios-educativos/feed/ 0 3579
Como ligar um QR Code a um Formulário? https://www.educatech.pt/como-ligar-um-qr-code-a-um-formulario/ https://www.educatech.pt/como-ligar-um-qr-code-a-um-formulario/#respond Thu, 16 Jul 2020 10:10:00 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2788 No meu Agrupamento este ano testámos a avaliação das visitas de estudo através de um formulário associado a um código QR. O procedimento era simples, os professores que acompanhavam os alunos na visita levavam um código QR que distribuiam pelos alunos seleccionados para a avaliação da visita (amostra). Os alunos, com os seus smartphones/iphones liam o código QR e ainda no autocarro avaliavam os vários itens da Visita que realizaram.

Uma forma simples que resultou em pleno porque os resultados são sempre imediatos e facilitam o trabalho da equipa que faz o Balanço destas atividades.

Alguns colegas acharam interessante e começaram a perguntar: Como se faz isto???

Por esse motivo, hoje decidi gravar um procedimento que alguns acham muito difícil, mas que, na realidade, é extremamente simples!

O 8º episódio da série “Como Fazer” trás os 3 Passos para ligar um link a um código QR.

Quais são os 3 passos?

De uma forma muito simplificada, porque entre cada passo há sempre algumas tarefas, para fazer esta ligação são necessárias 3 etapas:

  1. Obter o link desejado
  2. Associar o link ao código QR
  3. Partilhar o Código QR

Apenas aos analisar estes 3 passos conseguimos perceber que se trata de algo fácil. Talvez o 2º passo possa gerar mais dúvidas, mas garanto que é muito simples.

Passo 1 – Obter o link desejado

Trata-se exatamente disso. O que queremos partilhar através do código QR.

Pode ser a ligação para qualquer documento online:

  • formulário
  • vídeo
  • página
  • jogo

E o procedimento é exatamente obter esse Endereço (URL) que iremos copiar e utilizar na aplicação que permite criar o Código QR estático.

No exemplo do vídeo, utilizei o link para um Formulário de Avaliação Diagnóstica.

image

Passo 2 – Associar o link ao código QR

Este é, na perceção de quem não conhece os procedimentos, o passo mais difícil. Vejamos como estão tão enganados.

O código QR é um código de barras em 2D que trabalha nas dimensões horizontal e vertical (ao contrário do tão conhecido código de barras) ao qual é associada uma determinada ação/ligação que poderá ser lida por uma câmara fotográfica, através de uma aplicação de leitura.

Os códigos QR poderão ser estáticos (sempre o mesmo conteúdo) ou dinâmicos (conteúdos alteráveis).

Para criar um código QR necessitamos de uma aplicação.

Existem várias aplicações online que permitem criar códigos QR estáticos de forma simples e gratuita. O exemplo do vídeo é o The QR Code Generator.

Para associar o link ao código é preciso preencher apenas um campo:

image 1

Depos de associar o link ao código, precisamos da imagem do código gerado. Devemos guardar esta imagem no computador para depois passarmos ao 3º Passo.

image 2

image 3

O arquivo será guardado na pasta configurada para as Transferências.

Passo 3 – Partilhar o Código QR

Para conseguirmos chegar aos destinatários (alunos, professores ou outros) devemos disponibilizar o código para a leitura.

Como podemos disponibilizar? Depende da criatividade, mas poderá ser feito por projeção ou impressão:

  • cartaz
  • folheto
  • banner
  • monitor do pc
  • projetor de vídeo

As opções são muitas, umas mais ecológicas do que outras, mas todas com o mesmo fim – Partilhar a ligação.

A partir do momento em que disponibilizamos este código passa a ser possível ser acedido por que fizer a sua leitura.

Muitas utilidades

Certamente já viste um código QR em algum local. É uma ferramenta muito utilizada pelas empresas, especialmente para a disponibilização de conteúdos complementares.

Em tempos de COVID-19 está a ser muito utilizado, por exemplo, na restauração para disponibilização digital dos menus.

Na Educação, esta ferramenta poderá ser utilizada de inúmeras formas, sempre com a criatividade característica dos professores.

Alguns Exemplos:

  • Diagnóstico;
  • Trabalhos de Casa;
  • Desafios;
  • Aulas em Vídeo;
  • Pistas para uma pergunta de aula;
  • Caça ao tesouro;
  • Questionários de Satisfação;
  • Informações para os Pais e Encarregados de Educação;

Entre muitas outras possibilidades.

A partir de agora será muito mais fácil utilizar os tão famosos Códigos QR.

Bom trabalho!

Créditos da imagem de destaque

Foto de ThisIsEngineering no Pexels

]]>
https://www.educatech.pt/como-ligar-um-qr-code-a-um-formulario/feed/ 0 2788
Partilhar e Editar na Nuvem https://www.educatech.pt/partilhar-e-editar-na-nuvem/ https://www.educatech.pt/partilhar-e-editar-na-nuvem/#respond Thu, 09 Jul 2020 15:30:00 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2770 É muito provável que já tenham partilhado contigo um documento na nuvem. Qual é o teu procedimento?

Para trabalhar com estes documentos há (pelo menos) duas hipóteses:

  • Fazer o download, editar (no programa) e voltar a enviar para a nuvem ou por email.
  • Editar diretamente na nuvem.

Para alguns pode parecer estranho estar a fazer referência aos procedimentos básicos do trabalho na nuvem, contudo, para muitos utilizadores, essa informação não é assim tão clara!

O episódio 7 da Websérie “Como Fazer” trás algumas indicações sobre a forma de edição de documentos na nuvem, numa perspetiva de trabalho colaborativo.

A Google ou a Microsoft, as mais conhecidas empresas que disponibilizam ferramentas gratuitas para o trabalho dos professores, apresentam várias aplicações para trabalho colaborativo na nuvem.

As aplicações instaladas no computador (Microsoft Office, por exemplo) estão a ser substituídas por aplicações alojadas na nuvem (enormes servidores online).

E com esta transição mudam também alguns procedimentos ao nível do trabalho com os documentos, especialmente documentos partilhados.

Quando queremos editar ou comentar uma ata partilhada, um documento para partilha de ideias, a elaboração de uma planificação (projeto ou atividade), uma apresentação, entre muitos outros tipos de documentos colaborativos, podemos e devemos fazê-lo online, na nuvem.

9 Best Cloud Storage Providers in 2019
Fonte: https://www.softwaresuggest.com/

Como?

Editando na aplicação no browser (Google Chrome, Edge, Firefox…).

Utilizando esta forma de edição iremos estar a trabalhar com outros colegas no mesmo documento e em tempo real, sem necessidade de existirem versões diferentes, que geram sempre confusão.

Esta é a forma de evitar o envio de documentos por email, por exemplo, em que cada um sugere uma alteração (ou faz essa alteração no seu documento), reenvia por email para que o autor faça as alterações definitivas. Imaginem este processo num departamento com 30 ou 40 professores, não é, de todo, funcional.

Mas há quem o faça e depois rogue pragas à tecnologia porque ainda dá mais trabalho!

Para que seja possível sincronizar o trabalho da nuvem com o computador, as empresas disponibilizam aplicações que, depois de instaladas e configuradas, permitem que o trabalho feito no PC seja automaticamente atualizado na nuvem. Estas aplicações permitem criar cópias de segurança automáticas e registar as várias versões do documento. São exemplo disso a One Drive, a Google Drive e a Dropbox.

Devem ser usadas especialmente em casos de trabalho individual. Não são tão funcionais para o trabalho colaborativo porque (por enquanto) não permitem edição simultânea do mesmo documento.

Para rentabilizar da melhor forma as aplicações é fundamental entender a sua lógica de funcionamento.

Boas partilhas!

Créditos da imagem de destaque

Foto de ZDnet.com

]]>
https://www.educatech.pt/partilhar-e-editar-na-nuvem/feed/ 0 2770
Thinglink – A Interatividade nas nossas mãos https://www.educatech.pt/thinglink-a-interatividade-nas-nossas-maos/ https://www.educatech.pt/thinglink-a-interatividade-nas-nossas-maos/#comments Tue, 23 Jun 2020 11:39:22 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2736 Desde sempre nos habituámos a ter as imagens e vídeos como um produto para utilização passiva, apenas para visualização enquanto “consumidor”.

Este conceito tem vindo a ser desmontado por aplicações que permitem uma configuração avançada das imagens e dos vídeos, atribuindo-lhes pontos de interatividade, que poderão acrescentar elementos multimédia à imagem ou vídeo originais.

Uma das ferramentas que tem essa capacidade é o Thinglink, uma das minhas preferidas, confesso.

Num dos meus primeiros Webinars sobre Aplicações de Apoio ao Trabalho dos Professores expliquei um pouco a lógica de funcionamento do Thinglink, podes consultar neste vídeo.

O que se pode fazer no Thinglink?

O Thinglink é uma ferramenta que pode ser utilizada por profissionais de diversas áreas, desde o Marketing Digital ao ramo Imobiliário, passando, naturalmente, pela Educação.

Neste último caso, com criatividade, as funcionalidades disponibilizadas podem conduzir à criação de produtos muito diversificados para trabalho com os alunos.

O Thinglink permite atribuir zonas/spots de interatividade numa imagem ou vídeo (2D ou 360), possibilitando o acesso a informação complementar a quem visualiza.

Criar Posters Interativos, preparar um Percurso de Aprendizagem, ou montar uma Visita Virtual, são apenas alguns dos exemplos de como poderás rentabilizar esta ferramenta.

O que podemos adicionar?

Apesar do menu de criação ser extremamente simples e intuitivo, nas 3 opções de criação de Etiquetas/Tags podemos acrescentar os seguintes tipos de informação:

– Text and Media – é possível adicionar Títulos, Texto, Imagens, Vídeos, Áudio e Links para Endereços externos.

Text Label – o mais simples, adiciona uma pequena descrição em texto associada a um ícone localizado na imagem ou no vídeo.

Content from Website – adicionar conteúdos a partir de Endereço ou Código HTML de incorporação. Muito útil para incluir, por exemplo, um formulário de avaliação, ou um vídeo do Youtube.

Os ícones criados para cada interação poderão ser alterados e configurados.

O seguinte exemplo mostra as possibilidades de adicionar conteúdos, neste caso numa imagem.

No vídeo é ligeiramente diferente, pelo facto de existir a linha de tempo, mas com as habituais funcionalidades.

O seguinte exemplo apresenta exatamente os mesmos conteúdos da imagem, aplicados num pequeno vídeo.

Criar Visitas Virtuais/Tours

Esta é outra das excelentes funcionalidades disponibilizadas pelo Thinglink Criar percursos virtuais. Muito útil para Apresentar a Escola, a Biblioteca ou mesmo a Sala de Aula aos nossos alunos.

A lógica é ter um conjunto de imagens (cenas) que formam um percurso e, posteriormente, criar pontos de interação que nos conduzem a cada cena. No meio do percurso, podemos adicionar todos os elementos Multimédia exemplificados anteriormente.

O Tour pode ser criado com imagens 2D ou com imagens 360 (do utilizador ou com ligação ao Google Street Viewer).

Muito interessante.

Um exemplo de Tour partilhado por uma utilizadora do Thinglink,

Partilhar, Partilhar!

Tal como em muitas das aplicações que vou apresentando aqui no blogue, o Thinglink funciona com uma lógica de Partilha. Esta ação permite que os utilizadores conheçam exemplos, se inspirem, utilizem, e até reutilizem com adaptações.

Portanto, nos casos em que não sejam colocados em causa os Direitos de Autor e a Proteção de Dados, façam o favor de disponibilizar recursos criados em Língua Portuguesa!

Espero que aproveitem da melhor forma esta fabulosa ferramenta!

Recordo que o Thinglink foi a ferramenta escolhida pelos utilizadores da Academia Digital Educatech. Lá encontrarás vários guiões de utilização e exemplificação do processo simples de criação de interatividade.

Thing1

Agora, é experimentar!

Créditos da imagem de destaque

Imagem de stokpic por Pixabay

]]>
https://www.educatech.pt/thinglink-a-interatividade-nas-nossas-maos/feed/ 1 2736
WordWall – A magia de criar jogos https://www.educatech.pt/wordwall/ https://www.educatech.pt/wordwall/#comments Thu, 18 Jun 2020 20:04:14 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2703 Na sequência da pesquisa de aplicações para a criação de jogos educativos, hoje trago-vos uma das minhas preferidas – WordWall.

várias plataformas interativas de grande sucesso ao nível dos questionários, como é o caso do Kahoot , que trouxeram o jogo para as salas de aula de uma forma construtiva. A ideia será sempre a diversificação dos instrumentos e a tentativa de motivar os alunos e promover a avaliação formativa

No entanto, este efeito inovador das respostas em direto pode desaparecer rapidamente e até cansar, especialmente se for utilizado de forma abusiva por vários professores em simultâneo. 

Como alternativa complementar a este tipo de aplicações, a Wordwall tem uma gama muito diversificada de minijogos que poderão ser usados pelos professores para fazer revisão de conteúdos, assimilar conceitos, melhorar o vocabulário, entre muitas outras finalidades.

nicholas santoianni bgFB2WJSvLA unsplash

O que se pode fazer no WordWall?

Esta aplicação pode ser usada para criar atividades digitais interativas ou atividades para imprimir e utilizar com os alunos em sala de aula.

Os jogos interativos criados na aplicação Wordwall podem ser utilizados em múltiplos dispositivos (computador, tablet, smartphone, Quadro Interativo) desde que tenham uma ligação à Internet

Podem ser jogados individualmente num equipamento, ou na turma, com repostas por votação (não diretamente a partir dos equipamentos, como no Kahoot).

Nos jogos em que é possível ter uma versão impressa, essa opção está disponível e pode ser usada em sala de aula, como atividade de reforço ou aprofundamento dos conceitos que estão a ser trabalhados.

Jogos na Versão Gratuita

Word1

A versão gratuita Wordwall permite a criação de apenas 5 Atividades a partir dos 18 modelos de jogos, 13 dos quais permitem a versão imprimível. Estes modelos não sempre os mesmos, vão sendo alterados pontualmente. Neste momento (à data deste artigo), e para acelerar a compreensão dos tipos de jogos disponibilizados pela aplicação, fiz uma lista com uma breve explicação e com ligação a exemplos da Biblioteca Pública.

Match-up – Correspondência – os alunos podem associar palavras-chave ou imagens às definições. 

Quiz – Questionário – O exemplo típico de Quiz, no qual os alunos respondem a perguntas de múltipla escolha, configuráveis de várias formas. 

Whack-a-mole – Jogo das toupeiras, os alunos terão de escolher as toupeiras que correspondem às respostas corretas.

Group Sort – Classificação em grupos – os alunos arrastam e soltam itens na categoria correta.

Hangman – Jogo da forca –  Um clássico que não precisa apresentações. Descobrir palavras, adjetivos, conceitos, profissões, enfim, uma infinidade de possibilidades.

Find the match – Encontrar o par – As perguntas aparecem com um formato diverso (texto ou imagem) e os alunos escolhem a resposta correta escolhendo de entre várias opções

Anagram – Anagrama Os alunos decifram uma palavra ou frase reorganizando as letras que são apresentadas.

Open the box – Abre a caixaJogo sem classificação que poderá servir para interagir em sala de aula ou pelo aluno em casa.

Wordsearch – Sopa de Letras – identificação de palavras numa matriz de letras, com possibilidade de associação a imagens.

Baloon Pop – Rebenta Balões os alunos rebentam os balões para soltar as respostas corretas e terão de acertar no local correto. Funciona com níveis e tempo.

CrossWord – Palavras Cruzadas – Outro clássico. Associadas a um tema, o professor pode lançar um desafio de palavras cruzadas à turma, atribuindo as pistas que consideram pertinentes.

Unjumble – Ordenar frasesSimples, colocar frases na sua ordem correta, por arrastamento dos palavras.

True or False – Verdadeiro ou Falso – Com base num enunciado, o aluno terá de decidir se Verdadeiro ou Falso.

Labelled diagram – Diagrama Legendado os alunos fazem as ligações para associar e combinar instruções e imagens. 

Missing Word – Completar frases – Exercícios para completar frases com palavras que aparecem como pistas e podem ser arrastadas e largadas no local correto.

TV Quiz – Tal como no Quiz, os alunos responde a perguntas de múltipla escolha. A estrutura do TV Quiz incluem um Cronómetro, a linha de Vida, Rondas Bónus, dobrar pontuação, 50/50, entre outras.

Random Cards – Cartões aleatórios – Sem pontuação, serve para retirar aleatoriamente cartas com itens que poderão servir para várias finalidades, incluindo debates.

Random Wheel – Roda da Sorte – Esta roleta, também sem pontuação, poderá ser usada com várias intenções. Pode ser uma forma para sortear grupos de trabalho, ou temas. Poderá ser uma forma de apresentar um conceito para que se possa discutir. As opções que vão saindo poderão ser eliminadas da lista.

Na versão PRO as opções de jogos e atividades para impressão são ainda mais, perfazendo um total de 56. Esta versão poderá ser adquirida por 7,50€ por mês. Existem também planos para escolas.

Como se criam as atividades?

Antes de começar a criação, como na maioria das aplicações online, é preciso criar uma conta. Neste caso, é possível associar a aplicação a uma conta Google ou criar uma conta com qualquer email. 

Para criar uma nova atividade de jogo, basta clicar no botão azul Criar atividade.

Esta aplicação é muito simples porque a nossa atividade vai basear-se num Modelo, bastando apenas inserir o conteúdo desejado

Dependendo da atividade/jogo, esse conteúdo pode consistir em imagens, texto, símbolos especiais e até equações LaTeX. 

Criar uma atividade totalmente interativa leva apenas alguns minutos e, ao contrário do que pode parecer, não é necessário conhecimento de código ou design de jogo, está tudo disponível nos Modelos. 

De forma diferente em cada jogo, deverás criar as perguntas, dar as opções de resposta, indicar a(s) resposta(s) correta(s), fornecer pistas, realizar algumas configurações. Mas nada de complexo.

Word2 1

Uma das grandes vantagens desta aplicação é a possibilidade de mudar o modelo do jogo apenas com um clique. Apesar de estar dependente do tipo de perguntas, é um processo muito fácil que pode ser usado diretamente nos exemplos.  

Para além disso, na maioria dos Modelos também podem ser alterados os temas. Cada tema altera a aparência do modelo com diferentes gráficos, imagens, fontes e sons. Para ajustar e visualizar estas configurações basta escolher um tema por baixo de cada atividade. Muito fácil!

O poder da Partilha

As atividades do Wordwall podem ser usadas como tarefas formativas com os alunos. 

O professor pode disponibilizar a tarefa (por email, na Sala de Aula virtual, por QR Code, …) e o aluno será direccionado para uma atividade específica. Esse recurso pode ser usado em sala de aula quando através dos seus próprios dispositivos móveis ou como trabalho de casa.

A partilha é feita no botão Partilhar/Share e poderá ter duas finalidades. A utilização pelo aluno sem qualquer tipo de registo de resultados ou a partilha com outros professores, ou com a recolha do desempenho dos alunos na aplicação

Quando queremos apenas partilhar a atividade devemos usar a opção Obter Link/Get a Link, que podemos incorporar nas redes sociais, no email, na Classroom ou através de código HTML, ou enviá-lo da forma que bem entendermos. 

Word3

Para solicitar a identificação dos alunos (a utilização não requer login) para efeitos de classificação ou evolução do desempenho, devemos utilizar a opção Set Assignment/Definir Atribuição

Word4

Depois de aplicada a atividade, podemos consultar os resultados no Menu Meus Resultados.

Word5

Uma ferramenta muito interessante, simples e intuitiva que permite a criação de jogos educativos de uma forma muito rápida.

Apesar da limitação do número de atividades na versão gratuita, aproveitando a dica de uma colega (Ana Chambel), depois de utilizar as 5 atividades, podemos sempre editá-las e alterá-las para voltar a aplicar (reutilização).

Agora, como em outros casos, é testar e verificar se se adapta ao trabalho com os teus alunos.

Bons jogos!

Créditos da Imagem de Destaque

Foto de Designecologist no Pexels

]]>
https://www.educatech.pt/wordwall/feed/ 1 2703
KUBBU – Criar jogos educativos online https://www.educatech.pt/kubbu-criar-jogos-educativos-online/ https://www.educatech.pt/kubbu-criar-jogos-educativos-online/#respond Tue, 09 Jun 2020 09:58:02 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2692 Nesta época estranha (COVID-19), a necessidade de diversificar o formato dos conteúdos e atividades para os alunos leva-nos à descoberta de novas aplicações. No meu caso, também é importante fazer essa seleção e aplicar algum tipo de curadoria para que seja possível, posteriormente, partilhar com os meus colegas na escola e com o mundo, através do meu blogue.

Apesar de já existirem vários locais onde essa abordagem é feita, aqui trago apenas o meu ponto de vista.

A ferramenta de hoje integra-se numa seleção de aplicações (ver artigo – Educaplay) que permitem Criar Jogos Educativos online.

Kubbu

O Kubbu permite, de uma forma simples, a criação de questionários online e vários tipos de jogos, facilmente adaptáveis aos conteúdos disciplinares e ao nível etário dos alunos.

Podem ser criadas atividades de Correspondência, Classificação, Palavras Cruzadas e vários tipos de Quiz. Estas atividades são armazenadas durante 30 dias e também podem ser imprimidas.

05

Existem várias possibilidades de configuração das perguntas, como o controlo de tempo, feedback de respostas corretas e incorretas, ordem aleatória das respostas, nível de dificuldade, entre outras.

No seguimento da lógica da aplicação, poderás utilizá-la seguindo os 4 passos básicos:

01

Passo 1 – Fazer o registo gratuito como professor

Passo 2 – Criar os jogos/atividades

Passo 3 – Disponibilizá-los aos alunos/turmas

Passo 4 – Ver e Analisar os resultados

Eu acrescentaria um 5º passo intermédio que é a criação das contas dos alunos e configuração das turmas, se quisermos ter acesso aos resultados individuais para efeitos de avaliação (formativa ou sumativa).

Se quisermos apenas disponibilizar as atividades para utilização autónoma sem necessidade de registo de desempenho, então podemos disponibilizar apenas o link partilhado.

O Kubbu é gratuito para professores, embora esteja limitado ao trabalho com 30 alunos e 15 atividades simultâneas (por alturas do COVID-19 a opção PRO é gratuita e está disponível para 200 alunos e 200 atividades). A opção PRO tem um custo anual de aproximadamente 31 €  (35 dólares).

03

Com uma interface suportada pelo Flash, visualmente pobre, o Kubbu parece-me uma aplicação simples e funcional, apesar de ser um pouco mais complexa e demorada na criação e configuração das atividades, comparativamente com outras aplicações similares. Apresenta uma tarefa extra para o professor: a criação das contas dos alunos. Apesar de elevar o nível de segurança, torna-se uma tarefa ingrata para quem tem muitos alunos.

Através de pesquisa por temas/categorias ou por palavras-chave, podemos ter ver e utilizar jogos e atividades criados e partilhados por outros utilizadores.

06

Vale a pena experimentar!

Créditos da imagem em destaque

Imagem de Mircea Iancu por Pixabay

]]>
https://www.educatech.pt/kubbu-criar-jogos-educativos-online/feed/ 0 2692
MIXKIT – Música e Vídeo para Projetos Multimédia https://www.educatech.pt/mixkit-musica-e-video/ https://www.educatech.pt/mixkit-musica-e-video/#respond Tue, 02 Jun 2020 09:36:59 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2666 O Vídeo já foi tema de vários artigos aqui no blogue. Penso que é consensual a ideia de que o vídeo pode ser um excelente meio de conseguir envolver os alunos em temas disciplinares, nas aprendizagens. Dependerá sempre do conteúdo, da forma e da qualidade.

Mas é certo que os atuais alunos têm uma ligação muito forte com o vídeo, nas suas mais diversas variantes.

É importante também referir que os alunos não devem ser apenas utilizadores passivos/consumidores de vídeos, mesmo em contexto escolar.

Este recursos pode ser utilizado de forma interativa, como refiro no artigo “5 ferramentas para criar vídeos interativos”, mas também como produto final criado pelos alunos. Para além da aprendizagem dos conteúdos a utilizar na criação, a produção de vídeo implica o desenvolvimento de um conjunto variado de competências digitais associadas a estas ferramentas. Sem falar do trabalho de equipa que pode ser estimulado neste tipo de tarefa.

A criação de vídeos está associada, quase sempre, à utilização de músicas e de filmagens, que podem ser realizadas por professores ou alunos ou a partir de recursos já existentes. Neste último caso, é importante educar e sensibilizar os alunos para a utilização de documentos que respeitem as licenças de utilização e os direitos de autor.

copyright 4064225 1280
Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

No meu ponto de vista, atualmente existe uma preocupação crescente com os direitos de autor. Os sistemas estão a ser cada vez mais seguros e a educação para a cidadania digital tem de começar a ter reflexos.

O nosso papel enquanto professores e educadores é muito importante.

Portanto, quando utilizamos imagens, vídeos e sons/músicas devemos ter em atenção ao tipo de licença de utilização. Existem muitas plataformas que fazem seleções e disponibilizam estes documentos de forma aberta, respeitando todos os autores. São exemplo disso: Pexels, Pixabay, Canva, AdobeSparks, entre muitos outros.

Recentemente descobri o Mixkit, um site que disponibiliza gratuitamente centenas de arquivos de música e vídeos que podem ser transferidos para serem utilizados em projetos multimédia não comerciais, nomeadamente em contextos educativos. Essa referência é feita nos termos da licença de utilização, o que é excelente para todo o trabalho com vídeo realizado nas escolas.

Exemplo de um clip de vídeo do Mixkit

Os termos da licença para os utilizadores no Mixkit são claros quanto à utilização e referência. Podemos transferir vídeos e arquivos de áudio para reutilizar e alterar, sem necessidade de atribuição de créditos, contudo, agradecem se o fizermos.

Para encontrar os vídeos e músicas no Mixkit é possível fazer pesquisa por palavras-chave, escolher por categorias, ou simplesmente navegando pelas galerias, onde podemos ver ou ouvir o conteúdo.

Os vídeos disponibilizados nesta plataforma pertencem a uma categoria chamada “B-Roll” (rolo B), uma espécie de filmagens alternativas, suplementares a uma produção principal. Por outras palavras, tratam-se de vídeos que não irão ser encontrados em outros locais (Youtube, televisão, cinema,…).

Ao nível das músicas, também não serão encontrados os últimos sucessos da pop, o MixKit disponibiliza, basicamente, música instrumental que pode ser usada como fundo (background music) num vídeo ou até num áudio (podcast).

Partilhar com os alunos

O MixKit pode ser um excelente recurso para partilhar com os teus alunos. Se tens uma sala de aula digital, blogue, website, ou aplicações Bookmark (Favoritos) então adiciona este espaço para que eles possam utilizar sempre que precisarem de músicas ou vídeos para utilizar nos seus próprios projetos de vídeo, podcast ou apresentações com utilização de elementos multimédia.

top view of morning learning ukulele play process in bed 3975591
Foto de Tatiana Syrikova no Pexels

No âmbito disciplinar ou de um projeto específico, a fim de evitar tempo de pesquisa, também poderás fazer o donwload dos vídeos necessários e organizar uma galeria específica na Google Drive (por exemplo), que partilharás com os alunos.

Para utilizadores mais avançados, para além destes recursos, o Mixkit também disponibiliza projetos de vídeo para a aplicação Adobe Premier Pro, totalmente prontos para utilização, com efeitos adicionais totalmente configurados e gratuitos.

Aproveita estas Excelentes Ofertas!

E boas produções.

Créditos da imagem de destaque

Foto de Gustavo Fring no Pexels

]]>
https://www.educatech.pt/mixkit-musica-e-video/feed/ 0 2666
5 Passos para transformar Apresentações em Vídeo https://www.educatech.pt/5-passos-para-transformar-apresentacoes-em-video/ https://www.educatech.pt/5-passos-para-transformar-apresentacoes-em-video/#respond Tue, 12 May 2020 20:37:43 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2594 Dou início hoje à publicação da Websérie “Como fazer?”. Uma ideia que surgiu em pleno estado de emergência, numa altura em que os colegas utilizam as tecnologias de forma mais intensa e, por isso, começaram a ter muitas dúvidas. O objetivo desta série em vídeo será criar um conjunto de tutoriais rápidos sobre temas ou dúvidas que me foram colocando nos últimos 2 meses. Com a criação destes vídeos, pretendo ajudar todos os professores (ou outros) que necessitam desses esclarecimentos.

Os temas e as dúvidas que vou trazer são muito diversos, e podem ir de coisas muito simples, para utilizadores com menos competências nesta área, até tutoriais um pouco mais avançados. Tentarei, sempre, trazer os guiões de uma forma simples e com linguagem acessível a todos.

Neste primeiro episódio trago uma funcionalidade que alguns professores tentam utilizar e que nem sempre tem o resultado desejado: “Criar um vídeo com narração a partir de uma Apresentação”.

Para realizar esta tarefa há várias hipóteses, com níveis de qualidade e complexidade. Neste vídeo trago uma aplicação que permite estruturar um vídeo a partir das notas da apresentação, associar uma voz pré-definida e até escolher uma música de fundo.

intro

Para criar uma conta no VideoPuppet poderás utilizar um conta Google, uma conta Amazon ou criar uma conta manual na aplicação.

01

Para utilizar esta ferramenta simples, são necessários 5 passos:

1. Criar apresentação e adicionar notas

Podes criar uma nova apresentação, ou utilizar uma já existente, através da habitual ferramenta (PowerPoint, Google Slides, Canva, Apple…). Em cada diapositivo deverão ser adicionadas as notas que servirão de base para a leitura no VideoPuppet.

fonte: www.microsoft.com

No final da Edição, a apresentação deverá ser convertida para o formato PowerPoint (.pptx ou .ppt). Creio que todas (ou quase todas) disponibilizam essa possibilidade.

2. Fazer o upload para o VideoPuppet

Depois de gravada deverá ser feito carregamento do apresentação para o videopuppet.

02
03 1

3. Editar as configurações

Quando a importação for finalizada, deverás configuras todas as definições do vídeo disponíveis: Tamanho do vídeo, Língua, Voz, Volume, Velocidade, Música e Legendas.

04
05 1

4. Criar o vídeo

Configurações feitas, passa-se à criação do vídeo. Neste caso, o utilizador apenas tem de clicar nessa opção, o restante trabalho é feito pela aplicação.

04 1 e1589305986760
06 1

5. Download para utilizar

Depois de processar toda a informação, o utilizador poderá verificar o resultado e fazer alterações, caso considere necessárias. Se estiver tudo bem, poderá fazer o Download do vídeo, que poderá ser usado num canal do Youtube, enviado por email ou incorporado numa sala de aula virtual, blogue ou website.

07

Acesso aos tutoriais disponibilizados pela Aplicação VideoPuppet.

Por se tratar de uma versão Beta, para além do acesso ser totalmente gratuito, e será possível que as novidades e novas funcionalidades comecem a aparecer.

Agora, é experimentar e ver se o resultado agrada.

Se tiveres alguma sugestão, dúvida ou tema para esta Websérie, envia-me um email para luisvarela@educatech.pt.

Créditos da imagem de destaque

Photo by Pixabay from Pexels

]]>
https://www.educatech.pt/5-passos-para-transformar-apresentacoes-em-video/feed/ 0 2594