Literacia Digital – EducaTech.pt https://www.educatech.pt Literacia Digital para Professores Fri, 10 Feb 2023 10:09:03 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/www.educatech.pt/wp-content/uploads/2018/11/cropped-Ico.png?fit=32%2C32&ssl=1 Literacia Digital – EducaTech.pt https://www.educatech.pt 32 32 157763028 Não tenho Microsoft Word! E agora? 6 Alternativas Gratuitas https://www.educatech.pt/alternativas-ao-word/ https://www.educatech.pt/alternativas-ao-word/#respond Fri, 10 Feb 2023 09:58:46 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3604 Com a chegada de muitos equipamentos para professores e alunos sem software instalado, muitas são as dúvidas em relação à utilização dos mais habituais programas de apoio à produtividade, que quase sempre estiveram presentes nos equipamentos nas escolas. Refiro-me, principalmente, ao Microsoft Word, Microsoft PowerPoint e Microsoft Excel. Sem protocolos do Ministério da Educação com esta empresa, o software passou a ter custos, salvo algumas exceções que conseguiram versões gratuitas para a escola através do estabelecimento de algum tipo de parceria. E agora? Neste artigo trago uma lista com 6 alternativas gratuitas que podem resolver este problema.

O Processador de Texto

De entra as várias Ferramentas de Produtividade existentes, o processador de texto é uma das fundamentais e mais usadas em diversas áreas, incluindo a educação, naturalmente. Com o avanço da tecnologia, há uma grande variedade de opções disponíveis no mercado, desde softwares proprietários com custos até alternativas open-source gratuitas.

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No topo da lista dos processadores de texto mais conhecidos e utilizados encontram-se o Microsoft Word e o Google Docs. O Microsoft Word é um software proprietário e, por isso, tem um custo associado à sua utilização. No entanto, a Microsoft oferece uma versão online gratuita do Word, chamada de Microsoft Word Online, que permite a edição de documentos sem a necessidade de instalação do software. Esta versão online tem bastantes limitações, se a compararmos com a versão instalável, mas é totalmente funcional.

O Google Docs é, talvez, a alternativa mais popular ao Microsoft Word e é um sistema totalmente baseado na nuvem. Ou seja, os documentos criados no Google Docs são armazenados online e podem ser acedidos de qualquer lugar com acesso à internet. Além disso, o Google Docs é gratuito e permite a colaboração em tempo real com outros utilizadores, o que o torna uma Excelente opção para a área da educação, onde é muito habitual a necessidade de trabalho em equipa em projetos ou outras atividades.

Além do Microsoft Word Online e do Google Docs, existem também outras alternativas open-source disponíveis e muito interessantes. Um exemplo é o LibreOffice Writer, que é um pacote de software de escritório completo e gratuito. O LibreOffice Writer inclui recursos avançados, como formatação de texto, tabelas, gráficos e suporte a vários formatos de arquivos. Outra alternativa open-source é o OpenOffice Writer, que é similar ao LibreOffice Writer e também é gratuito.

Lista de 6 Alternativas ao Microsoft Word

Apesar de existirem muitas alternativas online, a utilização de um processador de texto continua a ser essencial na educação, pois permite a criação e edição de diversos tipos de documentos, como trabalhos académicos, relatórios, apresentações e muito mais. Além disso, a colaboração em tempo real permitida por aplicativos como o Google Docs torna a criação de trabalhos em equipa muito mais fácil e eficiente, potenciando o trabalho colaborativo, tão necessário nos dias que correm.

Há utilizadores que estão muito habituados a software instalado no computador, sentem alguma segurança e familiaridade com este formato, têm dificuldade em dar o passo para a Nuvem. Mas já são muitos os que beneficiam das vantagens de trabalhar e armazenar em sistemas online.

Pensando nas 2 situações, preparei uma seleção de 6 alternativa gratuitas que permitem a utilização de um Processador de Texto sem ter custos.

Nesta lista, gostaria de destacar uma das ferramentas pela sua semelhança ao Microsoft Word e pela sua funcionalidade plena nas várias aplicações que disponibiliza.

A opção OnlyOffice é outra alternativa gratuita ao Microsoft Word. Permite a criação e edição de documentos, folhas de cálculo e apresentações, tornando-se uma solução completa para a produtividade. Além disso, o OnlyOffice oferece uma grande variedade de recursos, incluindo formatação de texto avançada, suporte a vários formatos de arquivos e a possibilidade de colaboração em tempo real com outros usuários. Assim como outras alternativas gratuitas, o OnlyOffice é uma opção muito viável para quem procura um processador de texto eficiente sem ter que gastar dinheiro.

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Área de trabalho do OnlyOffice

LIVE #26 – Não tenho Word! E agora? 6 Alternativas

Numa das LIVES no meu Canal do Youtube abordei este tema e mostro um pouco de cada alternativa, nomeadamente a instalação do OnlyOffice.

Em conclusão, existem várias opções disponíveis no mercado para processadores de texto, desde softwares proprietários com custos até alternativas open-source gratuitas. A escolha da melhor opção a utilizar vai depender das necessidades específicas de cada pessoa ou instituição, e também da facilidade e similaridade com o Microsoft Word, pelo hábito. Independentemente da opção escolhida, o importante é que o processador de texto se orne uma ferramenta valiosa para aumentar a produtividade e facilitar a criação de documentos. Na área da educação, o uso de processadores de texto permite a criação de trabalhos académicos de forma mais eficiente e potencia a colaboração em equipa.

Para finalizar, uma sugestão e alerta: Não “obriguem” os vossos alunos a utilizar PowerPoint, Word ou Excel porque tem (pode ter) um custo associado. Em vez de utilizar o nome de marca devem usar: Criador de Apresentações, Processador de Texto ou Folha de cálculo.

Saudações Digitais

Luís Varela

Créditos da Imagem em destaque

Imagem de Steven Weirather por Pixabay

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ClassPoint & Telemóveis: Como Aproveitar a Tecnologia para uma Aprendizagem mais Ativa e Interativa? https://www.educatech.pt/classpoint-apresentacoes-interativas/ https://www.educatech.pt/classpoint-apresentacoes-interativas/#respond Fri, 03 Feb 2023 11:10:28 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3587 Na escola o tema dos Telemóveis, que são cada vez mais Smartphones, continua a ser controverso e, em muitos casos, existem dúvidas de como rentabilizá-los de modo a conseguir aproveitar da melhor forma esta tecnologia, tentando proporcionar uma aprendizagem mais ativa e que seja também mais interativa, especialmente no momento das apresentações mais expositivas. São várias as possibilidades existentes e muitas são as ideias já partilhadas na rede. Neste artigo, decidi trazer o exemplo de uma aplicação Freemium para interagir com as apresentações criadas em PowerPoint: O Classpoint.

Um pouco sobre a aplicação Classpoint

O ClassPoint é uma ferramenta que é utilizada como suplemento ao PowerPoint, simplificando a criação de uma apresentação interativa que permite aos professores e formadores criar apresentações dinâmicas e envolventes para os seus alunos. Para além das características e funcionalidades habituais do PowerPoint onde poderás incluir multimédia (texto, imagens, vídeos, gráficos, animações e outros recursos), o ClassPoint aporta a vantagem de criar atividades que permitem aos alunos participar ativamente na apresentação, através da utilização do Smartphone, no qual podem ver os diapositivos que o professor está a apresentar e, no momento das atividades, podem participar de forma ativa respondendo a perguntas e desafios, com algum grau de gamificação (nomeadamente com o LeaderBoard).

ClassPoint & Telemóveis: Como Aproveitar a Tecnologia para uma Aprendizagem mais Ativa e Interativa?
Fonte: https://dpd-mlii.mfu.ac.th/index.php/classpoint/

Parece-me que esta aplicação pode ter um grande relevância na sala de aula, principalmente nos momentos em que é necessário apresentar conteúdo, podendo ajudar na imersão do aluno neste processo.

Em tempo real, a aplicação poderá ajudar bastante o professor a perceber se os alunos entenderam determinado conceito, permitindo reformular em tempo real a forma como o apresentou, exemplificando, ilustrando, reformulando, etc. Ou seja, além de tornar a aprendizagem mais interessante e motivadora, o ClassPoint também permite ao professor avaliar a compreensão dos alunos de uma forma mais interativa e envolvente.

Com a possibilidade de ter também opiniões ou sensações dos alunos através de respostas curtas ou nuvens de palavras, é possível criar momentos de reflexão e discussão em grupo.

Como funciona o ClassPoint?

Na LIVE #51 no meu Canal do Youtube decidi trazer este tema e exemplificar como podemos utilizar o Classpoint na ligação a uma apresentação em PowerPoint.

O que é possível fazer com a versão Gratuita do Classpoint?

Na impossibilidade da Escola/Agrupamento definir o ClassPoint como prioritário na aquisição de licenças, a versão gratuita permite explorar as ferramentas de forma muito funcional.

Na versão Free, o professor poder usufruir das seguintes possibilidades:

  • Máximo 25 alunos por Turma em simultâneo
  • Máximo 5 Questões por apresentação – 5 Tipos de Questão
  • Gamificação Básica
  • 3 Objetos deslocáveis.
  • 3 turmas gravadas

Tal como outras novidades, aplicações e tecnologias, esta também deverá ser utilizada com ponderação para que o seu efeito positivo nos alunos se mantenha e não passe a ser uma rotina aborrecida e sempre igual. A diversidade das estratégias (analógicas e digitais) é que proporcionam a harmonia nos percursos de aprendizagem.

Cada vez mais, o Ecossistema da Educação não deverá distinguir os ambientes digitais dos ambientes analógicos, eles podem coabitar de forma integrada e natural, sem nada ser forçado, deverá fazer sentido para contribuir para aprendizagens efetivas.

Como é habitual, a sugestão é que, depois de ver como funciona, experimentem e testem o formato. Pode ser uma experiência com os alunos, com colegas ou mesmo em família. Esse passo de “colocar as mãos na massa” é que pode ajudar, definitivamente, a entender melhor a tecnologia, especialmente quando nos colocamos no ponto de vista do aluno.

Boas Experiências!

Saudações virtuais,

Luís Varela

Créditos da Imagem de Destaque

Galeria de imagens do Canva for Education

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12 Ferramentas Gratuitas para criar Portefólios Educativos https://www.educatech.pt/ferramentas-gratuitas-para-criar-portefolios-educativos/ https://www.educatech.pt/ferramentas-gratuitas-para-criar-portefolios-educativos/#respond Wed, 25 Jan 2023 16:05:33 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3579 A utilização de Portefólios Educativos é uma prática corrente nas escolas e universidades, e por boas razões. O formato digital popularizou ainda mais este tipo de recurso que pode ser criado por alunos, e por professores. Estes instrumentos permitem que os alunos registem e mostrem o seu progresso académico e/ou profissional, ajudando-os a refletir sobre as suas aprendizagens, evoluções e a preparar-se para o mundo do trabalho. Mas para que a metodologia de utilização de portfólios seja eficaz, é importante prestar atenção a questões como o feedback e a avaliação. Neste artigo trago-vos uma seleção de 12 ferramentas gratuitas que podem ajudar no momento da criação de um Portefólio.

Um Portefólio Educativo pode ser definido como uma coleção de trabalhos e evidências do desenvolvimento académico e/ou profissional de um estudante ou professor. Pode incluir projetos, relatórios, trabalhos escritos, registros de desempenho, entre outros. Os portfólios educativos podem ser usados para avaliar o progresso do aluno, e poderá ser visto como uma ferramenta de reflexão sobre a sua aprendizagem e para mostrar as competências e conhecimentos adquiridos para possíveis empregadores.

O feedback é um elemento-chave no processo de utilização de portefólios porque permite que os alunos saibam o que estão a fazer bem e onde precisam de melhorar, e também ajuda os professores a compreender melhor as necessidades individuais. É importante que o feedback seja dado de forma oportuna e construtiva, e que os alunos sejam encorajados a usá-lo como uma ferramenta para melhorar o seu trabalho.

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Imagem de Mohamed Hassan por Pixabay

A avaliação também é fundamental na utilização de portefólios pois permite que os professores avaliem o progresso do estudante e determinem se ele está a atingir os objetivos académicos estabelecidos. O aluno também pode ter uma perceção mais clara do seu ponto de situação. É importante que a avaliação seja justa e baseada em critérios claros, e que os alunos sejam envolvidos no processo de definição dos critérios. A utilização de rubricas que permitam automatizar essa perceção da estrutura e conteúdo pode ser uma forma de simplificar o processo.

Numa das transmissões em direto no meu Canal do Youtube (LIVE #44) trouxe este tema para partilhar com os meus seguidores e apresentei 12 ferramentas gratuitas que permitem aos alunos (e professores) criar os seus Portefólios Digitais.

12 Ferramentas Gratuitas para criar Portefólios Digitais

Existem várias ferramentas gratuitas disponíveis para criar portefólios educativos. Algumas das mais populares incluem o Google Sites, o Weebly e o Wix. Estas ferramentas permitem criar páginas web personalizadas, incluir imagens, vídeos e outros conteúdos multimédia, e partilhar os portefólios com outros professores e alunos.

A seleção apresentada na LIVE #44

  1. Google Drive/One Drive – Estrutura de pastas
  2. Google Slides/PowerPoint – Estruturar diapositivos com conteúdos.
  3. Padlet 
  4. Canva 
  5. Google Sites 
  6.  Adobe Express Pages
  7. Smore
  8. Bookcreator
  9. Behance.net
  10. Weebly/Wix
  11. Microsoft Sway
  12. Genial.ly 

Além disso, é importante destacar que a competência digital é fundamental para os professores, pois é necessário saber como utilizar essas ferramentas de criação de portefólios. Essas competências incluem saber utilizar as ferramentas de edição de texto, imagem, vídeo e som, além de saber utilizar as redes sociais e outras ferramentas digitais para comunicar e colaborar com os alunos. No caso específico dos professores, os Portefólios podem ser utilizados como uma ferramenta que simplifica o registo de tarefas, projetos e outras atividades, como forma de evidenciar todo o trabalho realizado num ciclo avaliativo.

O que incluir num Portefólio?

No momento da apresentação da tarefa para criar um Portefólio, o aluno deverá ter conhecimento claro do que realmente deve colocar. O guião da criação do Portefólio deve ser claro e objetivo, indicando o quê e quando deve ser colocado. Alguns exemplos de conteúdos:

  • Identificação – Sobre mim… – Bio
  • Produtos Criados
    • Resumos
    • Desenhos
    • Fotografia
    • Vídeos
    • Trabalhos de investigação (individuais ou grupo)
    • Relatórios
    • Experiências
    • Resumo de livros
    • Booktrailers
    • Audição – Tema musical…
  • Prémios
    • Concursos
    • Mérito, Valor ou de Excelência
    • Desportivos
    • Cidadania…
  • Reflexões
    • Previstas na disciplina
    • Temas Transversais
    • Desenvolvimento Pessoal
    • Espírito crítico…
  • Playlists
    • Sites 
    • Plataformas
    • Músicas
    • Vídeos
    • Jogos..

Em suma, a utilização de Portefólios poder ser uma metodologia valiosa tanto para alunos como para professores, com funcionalidades que potenciam a interação, o feedback e a avaliação. Convém salientar que este documento não deve servir apenas e somente como um repositório de trabalhos.

Vale a pena testar!

Saudações Digitais.

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6 Ferramentas gratuitas para criar um Website https://www.educatech.pt/6-ferramentas-gratuitas-para-criar-um-website/ https://www.educatech.pt/6-ferramentas-gratuitas-para-criar-um-website/#respond Thu, 31 Mar 2022 14:11:11 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3505 Criar um website sempre foi considerada, para muitos, uma tarefa apenas ao alance dos informáticos, dos profissionais que dominam a programação. E alguns acham que este processo tem custos elevados, não imaginam ser uma tarefa gratuita! Muitos nem sequer se arriscam neste desafio porque o consideram fora do alcance, que nunca terão competências para tal.

No meu ponto de vista, atualmente esta é uma ideia bastante errada porque os sistemas evoluíram bastante nos últimos anos. São cada vez mais as opções amigáveis para criar um Website.

Na Educação, os websites podem ter um papel importante em algumas áreas, nomeadamente podem ser utilizados como ferramentas válidas para a criação de um portefólio digital organizado.

Os websites podem ser utilizados para criar espaços de partilha online pelos professores ou para dinamizar atividades com os seus alunos.

Para criar um website/site/síto na Internet é fundamental entender a lógica da criação e organização de páginas com conteúdos. Cada página poderá albergar um tema, ao qual se podem adicionar elementos multimédia, de forma organizada. A navegação será feita com base numa estrutura hierárquica que permite criar uma sequência lógica. Esta sequência poderá dar origem aos Menus de Navegação.

Na Live #05 apresentei 6 aplicações que podem ser soluções interessantes para criar um website de forma gratuita. Naturalmente, algumas das sugestões têm versões Premium que oferecem outras funcionalidades. No entanto, para o básico e essencial, todas elas apresentam condições e ferramentas suficientes.

6 passos para criar um Website:

  1. Registar no plano grátis da plataforma;
  2. Escolher um modelo/template ao teu gosto;
  3. Adicionar as páginas do seu site;
  4. Personalizar o conteúdo (textos, imagens, vídeos, etc.);
  5. Gerir as configurações de SEO (opcional – Avançado);
  6. Publicar e Partilhar o site.

6 Ferramentas

No vídeo o Google Sites é a ferramenta apresentada com maior detalhe!

Boas Criações!

Saudações Virtuais.

Luís Varela

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Tayeb MEZAHDIA – Pixabay

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44 Sugestões para utilizar o Padlet na Escola https://www.educatech.pt/44-sugestoes-para-utilizar-o-padlet-na-escola/ https://www.educatech.pt/44-sugestoes-para-utilizar-o-padlet-na-escola/#respond Fri, 04 Feb 2022 10:53:23 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3471 Num dos meus artigos do blogue partilhei uma lista com 30 ideias para utilizar o Padlet disponibilizada na plataforma Bookwidgets. Referia-me, na altura, a uma ferramenta com excelente aceitação por parte da comunidade educativa, e que permite dinamizar atividades de ligação entre o analógico e o digital de uma forma muito intuitiva. Desta vez, trago uma lista com 44 sugestões para utilizar o Padlet na Escola.

A lógica base do padlet é o mural, contudo, através das suas vária ferramentas, é possível diversificar o tipo de atividades. Esta versatilidade atribui a esta ferramenta simples uma vertente colaborativa muito interessante.

Por estes factos, decidi abordar este tema numa das minhas Lives no Canal do Youtube, trazendo várias sugestões (44) para poder rentabilizar o Padlet na escola.

Podes visualizar o vídeo aqui no artigo ou abrir diretamente no Youtube.

O Padlet, é totalmente funcional versão gratuita, no entanto tem a limitação no número de Padlets (3) por cada conta. Há uma vantagem que podemos ter na divulgação do Padlet junto de outros colegas, por cada colega encaminhado por nós para o Padlet, podemos receber mais uma Atividade Gratuita.

O Padlet na Escola

Parece-me ser uma daquelas ferramentas que poderia ser adquirida pelas Escolas/Bibliotecas Escolares para que fosse possível utilizá-los sem limitações.

Tens outras ideias? Partilha nos comentário ou no nosso grupo no Facebook! Já me segues nesta rede Social? O link é este: https://www.facebook.com/educatech.pt

Vale a pena experimentar. Boas Experiências.

Inscreve-te no Padlet agora.

Abraço virtual.

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Photo by Elaine Bernadine Castro from Pexels

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Webinar – Como Criar Visitas Virtuais Imersivas (NOVAS DATAS) https://www.educatech.pt/webinar-como-criar-visitas-virtuais-imersivas/ https://www.educatech.pt/webinar-como-criar-visitas-virtuais-imersivas/#respond Wed, 12 Jan 2022 10:17:10 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3400 Depois da boa dinâmica nos 2 primeiros ciclos de webinars, e pelo facto de me terem pedido para repetir, divulgo as novas datas para o Webinar sobre Visitas Virtuais.

Desta vez, com 3 datas disponíveis para inscrição:

  • 2 de fevereiro – 15h
  • 3 de fevereiro- 21h
  • 4 de fevereiro- 18h

Se estás interessada(o), escolhe uma das datas e inscreve-te no evento!

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Obrigado.

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Como utilizas o vídeo em sala de aula? https://www.educatech.pt/como-utilizas-o-video-em-sala-de-aula/ https://www.educatech.pt/como-utilizas-o-video-em-sala-de-aula/#respond Tue, 11 May 2021 10:01:00 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=712 Como é óbvio, a utilização do vídeo em sala de aula não é nenhuma novidade de última hora, já se faz há muitas décadas. As grandes diferenças podem estar relacionadas com: a quantidade e a facilidade no acesso; a velocidade para a obtenção do vídeo; a diversidade dos temas abordados nos vídeos; a qualidade do vídeo e possibilidade de interatividade com os filmes.

São razões mais do que suficientes para perceber que existem grandes disparidades na comparação da atualidade com tempos mais longínquos.

O vídeo pode ser uma ferramenta didática muito interessante tanto na dinâmica de uma aula, como na construção do conhecimento. Pode ser muito atrativo para os alunos, ser manuseado facilmente para se atingir objetivos específicos, proporcionando a conjugação da visão e da audição, podendo tocar os sentidos e os sentimentos mais facilmente e envolvendo os alunos de uma forma mais intensa (Janete Borges Silva).

Nesta abordagem que trago sobre a utilização do vídeo em sala de aula, posso começar por dizer que esta não é a solução milagrosa que resolve todos os problemas de concentração, atenção ou interesse. Mesmo sendo aplicada em alunos que pertencem à geração que “consome” mais horas de vídeo.

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Numa abordagem simplista, seria fácil dizer-se que o vídeo é, por si só, motivador do envolvimento dos alunos. Mas, no terreno, sabemos que não é bem assim.

O vídeo…

Para a maioria de nós (os mais maduros), o vídeo, em termo de horas de visualização, está associado à televisão. Também ao cinema, mas maioritariamente à TV.

No caso dos nativos digitais, o vídeo está muito mais associado à Internet, principalmente ao Youtube. A interatividade e a liberdade de escolha em nada se assemelham ao formato com o qual crescemos.

A televisão também está diferente, porque, para além de podermos escolher os programas, filmes, documentários que gostamos, podemos interagir com o decurso de uma história e até emergir num filme através da realidade virtual.

Para além destas diferenças no formato, os jovens têm uma associação, quase umbilical, do vídeo com o lazer, diversão, o descanso, quase nunca com escola, ou trabalho.

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Ora, já se está a ver que a predisposição para assistirem a um vídeo em sala de aula, nem sempre é a melhor. Nem sequer têm headphones e não podem estar a trocar mensagens em simultâneo, nem tão pouco a comentar, ou discutir, nos comentários! Bahh!

Por estes motivos, quando pensamos em introduzir o vídeo em contexto curricular, devemos fazê-lo de forma muito bem pensada, para que não seja um esforço inglório.

Como não deves utilizar o vídeo em sala de aula!!!

Para começar, no meu ponto de vista, há algumas formas inadequadas de utilização que devemos evitar ao máximo:

Vídeo para “encher chouriços”

Apesar de poder ser uma prática quando o professor já terminou o programa, num final de período quando a auto-avaliação já está feita, ou até mesmo num dia em que, por indisposição, nos esteja a ser difícil orientar uma aula, deve ser eventual e nunca recorrente, porque se a frequência for grande há um grande risco de desvalorização do vídeo e ficará associado a “não ter aula”.

Vídeo “disfarçado”

A exibição de filmes descontextualizados, cujo conteúdo não está relacionado com a disciplina, pode ser um alívio para os alunos num determinado momento mas, se for recorrente, pode induzir uma “camuflagem” da aula. Existem casos frequentes como a colaboração nos projetos de Educação para a Saúde ou Sexual, ou outro, onde o visionamento de um filme pode ser uma boa opção, devidamente contextualizada.

Maratona de Vídeos

Por vezes, o vídeo gera bons resultados com algumas turmas. Finalmente se conseguiu a concentração e atenção de um grupo de jovens! O professor fica entusiasmado e aposta forte nesta estratégia. E começa a maratona! Atenção! Como em qualquer caso, o excesso pode ser imprudente. A combinação de estratégias e dinâmicas de aula é, e sempre foi, a melhor alternativa para se conseguir criar bons ritmos de aprendizagem. Naturalmente que o uso exagerado do vídeo (computador, internet, projetos, desafios, aulas expositivas, etc…) diminui a sua eficácia e pode ter efeitos contraproducentes.

O Vídeo perfeito

Sim, também nesta área existem os perfeccionistas. Certamente já se cruzaram com o professor “crítico” fanático da qualidade dos filmes, tanto ao nível das informações de conteúdo como da estética.

Em vez de procurar a perfeição pode ser mais interessante analisar e discutir com os supostos erros, naturalmente com adaptações em relação à idade dos respetivos alunos.

Vídeo solitários

Esta categoria pode casar com as duas primeiras. O professor lembrou-se de passar um vídeo. Nessa aula e nas próximas a abordagem é apenas “Vamos ver este filme”. Este caso deve ser o mais raro, creio. Por isso é importante evitá-lo ao máximo.

Os Vídeos da Avozinha

Estive quase a não incluir esta categoria, mas não resisti. É o exemplo claro de quem continua a utilizar os exemplos de vídeo dos anos 80 e 90 para abordar questões atuais. Não me refiro a longas metragens, que até podem ser muito úteis em determinados contextos. Insistir em vídeos sobre educação sexual, alimentação, adições e vícios, comunicação, etc.. do outro século parece-me um erro crasso, por muito bons que sejam em termos de conteúdo.

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Algumas propostas para utilizar o vídeo em sala de aula

Partindo do pressuposto que o vídeo não é utilizado das formas anteriores, então poderemos tentar criar momentos de aprendizagem se o plano de utilização for bem preparado.

Deixo-vos aqui algumas propostas/formas de utilização do vídeo em sala de aula.

Ilustração

Esta é, talvez, uma das formas mais utilizadas, o vídeo utilizado como ajuda para ilustrar o tema que está a ser trabalhado em aula, tentando (re)criar cenários (reais ou virtuais) que os alunos não conhecem.

É uma ferramenta poderosa para fazer viagens no espaço e no tempo. Pode ser uma forma de complementar e fornecer informação importante para a compreensão dos conteúdos. Dependendo do nível de ensino e dos temas, normalmente são utilizados pequenos filmes ou trechos de filmes.

Sensibilização

Uma boa forma de utilização pode ser através da escolha de um Bom Vídeo para despertar curiosidade, introduzir um novo tema ou motivar para temas difíceis.

Para aplicar esta metodologia é importante o trabalho de pesquisa do professor para que consiga o “tal vídeo”. A internet facilita esta tarefa, uma vez que as plataformas de alojamento de filmes disponibilizam milhões de hipóteses. Com uma boa seleção de palavras chave pode ser possível encontrar um vídeo que pode fazer toda a diferença.

Nestes casos, os vídeos são normalmente curtos mas muito intensos no conteúdo.  Podem não ser diretos e permitir o aguçar da curiosidade e, em alguns casos, suscitar a pesquisa autónoma sobre o assunto.

Simulação

Encontrar vídeos que exemplificam através de simulação uma realidade, pode ter um impacto muito positivo na compreensão dos conceitos.

Podem ser simulações de experiências perigosas de laboratório, que nunca poderiam ser implementadas em sala de aula, pelo perigo, tempo e recursos. Um filme também poderá simular, em segundos, o crescimento de uma planta/árvore, desde a semente até à maturidade.

Com as novas tecnologias de Realidade Virtual e Aumentada, os vídeos simuladores passam a ser imersivos e, por isso, começam a ganhar um interesse crescente. Não tenho dúvidas que estas novidades vão trazer inúmeras vantagens ao ensino.

Conteúdo

Este será o formato muito usado, escolher o filme sobre um determinado tema curricular ou extra-curricular. O conteúdo pode ser apresentado de forma direta, informando sobre um tema particular e orientando a sua interpretação.

Outra das abordagens do conteúdo nos filmes pode ser feita através da escolha de temas que poderão ter interpretações multidisciplinares e que possam suscitar a discussão, por não serem temas consensuais.

Atrevo-me a dizer que, em muitos países, já é uma realidade o “atrevimento” dos professores gravarem vídeos seus com a explicação de determinados conteúdos para que os alunos possam consultar em casa. Os seus alunos e muitos milhares pelo mundo inteiro, por serem, normalmente, vídeos partilhados. Pelas conversas que vou tendo com alguns colegas, continuo a achar que este ainda é um tema Tabu. A exposição da imagem pessoal não é muito bem vista.

Dá uma vista de olhos nesta introdução à História da Ciência:

Vídeo do Canal CrashCourse

Produção

A produção é, no meu entender, um dos formatos de utilização do vídeo que poderá proporcionar o desenvolvimento de muitas competências nos alunos, para além de poder ser uma grande ajuda para os professores.

Ambos poderão utilizar a produção para efeitos de documentação, através da recolha de vídeos que integrem conteúdos no âmbito da disciplina (experiências, debates, histórias, encenações, etc…).

Também pode ser uma produção através de montagem, ou seja, a partir de vídeos já existentes, ser possível aos alunos construírem algo mais completo ou mais resumido, de acordo com os objetivos. Neste caso, para além das competências para a planificação, produção e edição de vídeo, podem ser abordadas as questões relativas aos direitos de autor.

Por último e mais interessante, também podem ser criados vídeos de expressão, onde os alunos poderão explorar a criatividade para produzir com originalidade, podendo exercitar também as competências de trabalho em equipa, colaborativo.

Neste ponto é importante relembrar que o equipamento para a captura de vídeo não é um obstáculo. (Quase) Todos os alunos têm uma excelente câmara de filmar no bolso. Os smartphones, na sua maioria, até permitem a edição do filme, e com uma qualidade bastante aceitável.

A importância da Planificação!

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Estas (e outras) sugestões que só poderão surtir efeito se forem bem pensadas e planificadas. A análise do que foi visto/produzido num vídeo é muito importante para aprofundar conhecimento e esclarecer dúvidas.

Parar o filme num momento estratégico para que se possa falar do assunto pode ser uma boa estratégia, ou então para sugerir que os alunos possam tentar encontrar um fim ideal para aquele filme (oralmente ou escrito).

Os alunos também poderão fazer uma análise e discussão da linguagem utilizada e do conteúdo apresentado.

Enfim, há uma infinidade de soluções que cada professor, com criatividade poderá explorar e testar.

Em nenhum destes (e outros) casos existem certezas de sucesso seguro, tudo dependerá da forma como essa informação for recebida pelos alunos. Nuns casos será excelente e noutros uma desilusão. É esta a nossa triste sina!

Como disse anteriormente, a Internet é um excelente aliado do professor no que toca à escolha e seleção dos vídeos, e para investigar bons exemplos da sua utilização em sala de aula (ou fora dela).

Na Internet também poderão encontrar diversas ferramentas que podem ajudar-nos na preparação e implementação de estratégias com utilização do vídeo.

Num dos próximos artigos apresentarei algumas ideias muito interessantes.

Fica atento! E bons filmes!

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Uma seleção de 200 ferramentas para professores https://www.educatech.pt/uma-selecao-de-200-ferramentas-para-professores/ https://www.educatech.pt/uma-selecao-de-200-ferramentas-para-professores/#respond Mon, 26 Apr 2021 09:56:41 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3180 Neste blogue já criei vários artigos sobre aplicações que poderão ser interessantes para o trabalho dos professores. O meu objetivo principal é fazer alguma curadoria para filtrar o que considero mais relevante para as tarefas diárias dos colegas, tentando perceber se a curva de aprendizagem não é muito árdua e se as funcionalidades gratuitas são suficientes para trabalhos consistentes.

Felizmente, existem muitos outros professores e entidades que também acompanham esta boa onda de partilhas. Mais do que nunca, considero que esta curadoria pode ser fundamental para diminuir muitas horas de trabalho na investigação por parte dos professores.

Existindo espaços que seleccionam criteriosamente as aplicações, mostrando as suas funcionalidades e um pouco de como podem ser utilizadas, torna-se mais simples para quem está a tentar criar algo de novo e precisa, para isso, de ferramentas.

Neste blogue de Leituras e Literacias, da autoria do colega Carlos Pinheiro, encontrei uma lista de mais de 200 aplicações, organizada em categorias, o que simplifica o trabalho de pesquisa.

Vale a pena dar uma vista de olhos!

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

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Academia Digital Educatech – Competências Digitais https://www.educatech.pt/literacia-digital-digcompedu-2-niveis/ https://www.educatech.pt/literacia-digital-digcompedu-2-niveis/#comments Thu, 22 Apr 2021 17:45:00 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2079 Depois de feita a apresentação do Plano de Transição Digital no episódio anterior, trago hoje a apresentação dos vários níveis de Competências Digitais previstas no Quadro Europeu para as Competências Digitais dos Professores e Educadores. No episódio 7 desta Websérie “Academia Digital Educatech” faço a ligação entre os resultados do Check-in e os níveis de Proficiência do DigCompEdu.

Por falar em Competências Digitais, sei que recentemente realizaste o tão famoso Check-in, que te posicionou num dos níveis previstos (1, 2 ou 3). Mas, por acaso já fizeste o mesmo teste, mas enquadrado com o DigiCompEduc para tentares perceber em que nível de proficiência te enquadras? Esse é o ponto de partida.

Nest teste é fundamental que as respostas sejam profundamente honestas e corretas para que o resultado seja o mais próximo da realidade. De nada nos vale embandeirar um nível de proficiência (geral) de “Especialista”, quando na verdade, em muitas áreas, ainda podemos ser “Recém-chegados”. Estas informações são individuais e não devem ser usadas como motivadoras de estatutos no nosso meio envolvente.

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Image by Gordon Johnson from Pixabay
É importante recordar que este Quadro permite que cada um de nós defina o percurso formativo para conseguir melhorar as competências digitais de forma sustentável. Muita dessa formação pode (e deve) ser realizada de forma autónoma.

Do meu ponto de vista, a maior parte dos professores deverão ter como referência o Nível de “Especialista” em cada uma das Áreas. Apenas alguns terão perfil, ou o objetivo, de serem Líderes ou Pioneiros. Este Quadro tem as indicações muito específicas sobre a forma como o poderão ser, se assim o entenderem, seguindo o modelo de progressão.

Este modelo auxilia os professores e/ou educadores a entenderem quais os seus Pontos Fortes e Fracos, fornecendo uma descrição de como poderão superar etapas e níveis até ao ponto de poderem melhorar ou reforçar as suas competências digitais.

Para que a compreensão destes níveis de proficiência não fosse difícil e para que fossem coerentes ao nível europeu, os responsáveis optaram por utilizar a taxonomia do Quadro Comum de Referência para as Línguas, que variam entre o A1 e o C2, que se baseia na taxonomia revista de Bloom, tanto nos níveis como na progressão.

Com base nas etapas explicadas nesta taxonomia, os níveis do Quadro encaixam nas várias etapas cognitivas para qualquer processo de aprendizagem:

  • Lembrar e Compreender – Recém-Chegado (A1) e Explorador (A2)
  • Aplicar e Analisar – Integrador (B1) e Especialista (B2)
  • Avaliar e Criar – Líder (C1) e Pioneiro (C2)

Ora, como este modelo cria níveis de competências diferenciados, rapidamente foi criticado por poder ser uma ameaça para os professores menos hábeis com as Tecnologias.

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Image by Gerd Altmann from Pixabay

Na análise do documento é fácil entender que se trata de um guião orientador para o processo de formação individual, sem caráter normativo, sem obrigatoriedade e muito menos para ser utilizado na avaliação do desempenho.

Atualmente, ser conhecedor das potencialidades infinitas da utilização das Tecnologias na Educação ainda é apenas uma opção.

De qualquer forma, o modelo não pretende que todos sejam Líderes ou Pioneiros. Isso dependerá dos objetivos individuais de cada profissional. No entanto, de acordo com os vários descritores de cada nível, o documento refere a importância de aproveitar os pontos fortes de cada professor para a sua participação numa comunidade profissional, nas várias equipas de trabalho em que intervém.

Com base nos vários indicadores, apresentados e aprofundados no Quadro DigCompEdu, transcrevo neste artigo as caracterizações que se podem aplicar aos diferentes níveis de competências:

Recém-chegado (A1)

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Os Recém-chegados têm consciência do potencial das tecnologias digitais para melhorar a prática pedagógica e profissional. No entanto, tiveram muito pouco contacto com tecnologias digitais e usam-nas maioritariamente para preparação de aulas, administração ou comunicação institucional. Os Recém-chegados precisam de orientação e incentivo para expandir o seu repertório e aplicar a sua competência digital no domínio pedagógico.

Explorador (A2)

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Os Exploradores têm consciência do potencial das tecnologias digitais e estão interessados em explorá-las para melhorarem a prática pedagógica e profissional. Começaram a usar tecnologias digitais em algumas áreas de competência digital, sem, no entanto, seguirem uma abordagem abrangente ou consistente. Os Exploradores precisam de incentivo, visão e inspiração por parte de colegas, que podem ocorrer através do exemplo e orientação incluídos numa troca colaborativa de práticas.

Integrador (B1)

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Os Integradores experimentam as tecnologias digitais numa variedade de contextos e para uma série de propósitos, integrando-as em muitas das suas práticas. Utilizam-nas de forma criativa para melhorar diversos aspetos do seu envolvimento profissional. Os Integradores estão dispostos a expandir o seu repertório de práticas. No entanto, ainda estão a melhorar a compreensão sobre que ferramentas funcionam melhor em que situações e sobre a adequação de tecnologias digitais a métodos e estratégias pedagógicas. Os Integradores só precisam de mais algum tempo para experimentarem e refletirem, complementado por incentivo colaborativo e troca de conhecimento para se tornarem especialistas.

Especialista (B2)

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Os Especialistas usam uma variedade de tecnologias digitais com confiança, criatividade e espírito crítico para melhorar as suas atividades profissionais. Selecionam tecnologias digitais propositadamente para situações específicas e procuram compreender as vantagens e desvantagens de diferentes estratégias digitais. São curiosos e abertos a novas ideias, sabendo que há muitas coisas que ainda não experimentaram. Usam a experimentação como um meio de expandir, estruturar e consolidar o seu repertório de estratégias. Os Especialistas são o alicerce de qualquer instituição educativa quando se trata de inovar práticas.

Líder (C1)

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Os Líderes têm uma abordagem consistente e abrangente na utilização de tecnologias digitais com vista a melhorar práticas pedagógicas e profissionais. Contam com um amplo repertório de estratégias digitais, do qual sabem escolher a mais adequada para determinada situação. Refletem e desenvolvem continuamente as suas práticas. Mantêm-se atualizados quanto a novos desenvolvimentos e ideias através de trocas com colegas. São uma fonte de inspiração para os outros, a quem passam o seu conhecimento.

Pioneiro (C2)

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Os Pioneiros questionam a adequação de práticas contemporâneas digitais e pedagógicas, das quais eles próprios são Líderes. Preocupam-se com as limitações ou desvantagens dessas práticas e são levados pelo impulso de inovar cada vez mais a educação. Experimentam tecnologias digitais altamente inovadoras e complexas e/ou desenvolvem novas abordagens pedagógicas. Lideram a inovação e são um modelo a seguir pelos outros educadores.

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Image by ar130405 from Pixabay

O documento, no capítulo das progressões entre níveis, apresenta um quadro resumo com as necessidades para cada nível e em cada uma das 6 áreas.

Importa, por isso, referir que todos os professores interessados em analisar, desenvolver e melhorar as suas competências digitais, têm neste documento uma mais-valia para poder evoluir progressivamente e experimentar práticas alternativas com recurso às Tecnologias.

Este não é um processo rápido, especialmente para os que se assumam honesta e conscientemente como Recém-Chegados. Passo a passo é possível evoluir.

Posso pedir-te um favor? Partilha este artigo com outro colega! Nem todos conhecem esta informação. Obrigado!

Boas Práticas!

Créditos da imagem em destaque
Image by Pete Linforth from Pixabay

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5 Passos para Editar vídeos online numa aplicação simples e gratuita https://www.educatech.pt/5-passos-para-editar-videos-online-numa-aplicacao-simples-e-gratuita/ https://www.educatech.pt/5-passos-para-editar-videos-online-numa-aplicacao-simples-e-gratuita/#respond Fri, 09 Apr 2021 18:26:51 +0000 https://www.educatech.pt/?p=3108 Depois de abordar a dúvida de como cortar partes de um vídeo no anterior episódio da Websérie “Como Fazer?”, foram vários os colegas que me questionaram em relação à edição de vídeo, se era possível juntar vários cortes de um vídeo, se conhecia alguma aplicação simples.

Tendo em conta que é necessário entender a lógica da edição de vídeo, para os professores nem sempre é fácil utilizar o software mais avançado. Por esse motivo é muito importante conhecer ferramentas que permitam fazer edição simples, mas oferecendo as funcionalidades principais.

O RecordCast é um editor de vídeo muito intuitivo , que oferece múltiplas pistas de vídeo e áudio, permitindo, também, adicionar elementos sobrepostos ao vídeo, nomeadamente texto e animações. Não necessita de instalação, funciona totalmente online.

No Episódio 17 tento sintetizar os 5 passos principais para editar um vídeo.

A conta no RecordCast pode ser associado diretamente a uma conta Google ou Facebook, ou através do registo com qualquer outro email.

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Um abraço virtual!

Créditos da Imagem de Destaque

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

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