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Boas Experiências!

Um abraço virtual!

Créditos da Imagem de Destaque

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

O Anchor.fm é uma ferramenta muito completa!

Apesar de existirem várias alternativas, esta é mais do que suficiente para quem quer apenas trabalhar com Podcast.

Por outro lado, se quiseres utilizar o áudio como complemento a outras aplicações, para incluir narrações ou para enviar algum tipo de informação gravada em áudio, através do computador, então terás de fazer a gravação.

Sabes como? É sobre isto que vou escrever neste artigo.

Como podes gravar a voz?

Eu diria que a forma mais fácil e direta para gravar áudio será pegar num telemóvel e fazer esse registo. A qualidade dos microfones dos Smartphones/Iphones é bastante aceitável, pelo que não será necessário ter um custo acrescido.

No entanto, são necessários mais alguns procedimentos para levar este som para o computador (partilha através da Google Drive, por exemplo). Em alguns casos até é necessário converter o formato do áudio para um formato que seja utilizável na maioria das plataformas (MP3, por exemplo).

Sim, porque nem todos os sons são gravados ou disponibilizados em formato MP3. Existem inúmeros formatos (AAC, OGG, WMA, ALAC, FLAC, WAV, …).  

Pelo equilíbrio de qualidade e compressão (tamanhos pequenos), os ficheiros MP3 são muito populares e compatíveis com a maior parte das aplicações. Por esse facto, vou assumir este como o formato mais indicado para o trabalho com áudio.

Portanto, gravar áudio com o Smartphone/Iphone é exequível e simples. Se tens todas estas competências, então não necessitas de nenhuma outra aplicação.

Também existe a opção de utilizar um gravador de voz no computador, já incorporado com o Sistema Operativo, ou instalado pelo utilizador. Para este caso, a minha sugestão é o Audacity.

Outras opções para gravar Voz

Se tudo isto te parece muito complexo, então, na Internet, existem várias opções simples e gratuitas. A gravação poderá ser feita no browser e armazenada diretamente no computador, portanto, “transportá-la” para uma aplicação será um procedimento simples, semelhante à tarefa de anexar um documento a um email.

Das várias opções que testei, fiz uma seleção das que me pareceram mais simples e com boa qualidade na gravação.

Importa referir que a qualidade dependerá sempre da qualidade do microfone. Quase todos os computadores portáteis têm um microfone incorporado, que, apesar de não ser a melhor opção, permite uma gravação bastante aceitável.

Para gravar com mais qualidade é importante investir num bom microfone.

5 Aplicações para gravar voz online

Eis, então, as 5 escolhas.

1 – Online Voice Recorder + Google Chrome extension

Esta é uma aplicação totalmente gratuita e, no website, que apresenta outras funcionalidades, não existe qualquer tipo de registo adicional, nem formulário para recolher informações de forma consentida.

O gravador de voz apresenta-se muito simples e funciona de forma autónoma na web, sem necessidade de instalação de nenhum outro programa.

A captura da voz é feita a partir do microfone e o formato de saída do áudio é MP3.

Uma das melhores funcionalidades oferecidas pela aplicação é a possibilidade de cortar o áudio. Manualmente poderás selecionar a parte da gravação que realmente interessa. Muito rudimentar.

Para além disso, a própria aplicação permite excluir de forma automática os momentos de silêncio que possam existir no início e no final da gravação.

Como extra que poderá acrescentar simplicidade ao processo de gravação, o Voice Recorder disponibiliza um suplemento para o Google Chrome, ao qual poderás aceder diretamente sem ter de aceder ao website.

Instalar o Suplemento.

2 – Bear Record Online

Esta aplicação Open Source é totalmente gratuita e permite a gravação de áudio diretamente a partir do microfone ou a partir do áudio do computador (gravar música que está a tocar no computador, por exemplo).

No processo de registo áudio permite parar e retomar a gravação, mantendo todo o conteúdo no mesmo ficheiro. Esta funcionalidade permite fazer pausas entre os momentos de gravação.

Ao contrário de outras, esta aplicação permite a exportação do ficheiro de som em múltiplos formatos: MP3, WAV, OGG, WMA E M4R (Iphone).

Permite uma edição com várias funções: Cortar, Copiar, Colar, Eliminar, Adicionar Agudos, Aumentar  e Sair Gradualmente, entre outras.

Funciona totalmente no Browser e não precisa de nenhum aplicativo para suportar todo este processo.

3 – SpeakPipe Voice Recorder

Este é um gravador online com utilização simplificada, totalmente gratuito e que apenas funciona no formato de gravação.

Depois de gravar, o ficheiro é armazenado diretamente nos servidores da Speakpipe, mas possibilita o download e/ou a partilha por link ou nas Redes Sociais.

A gravação e todos os links associados são mantidos no Servidor SpeakPipe durante 3 meses.

Em jeito de Curiosidade, SpeakPipe é uma aplicação também direcionada para integração de mensagens de áudio em websites, a nível comercial, por exemplo.

Nesse âmbito, disponibilizam uma demonstração gratuita de envio de emails com áudio. Podes experimentar AQUI.

Exemplo de incorporação de gravação com o SpeakPipe – gravação com microfone de computador Portátil

4 – ApowerSoft Online

O Apowersoft é uma aplicação de gravação de voz online bastante completa. Das opções disponíveis, é uma das que oferece mais formatos de saída: mp3, wma, aac, flac, wav, m4a, ogg.

A utilização desta aplicação é gratuita e pode ser feita diretamente no Browser, depois de instalar uma pequena aplicação complementar – Launcher, que a transforma num pequeno estúdio de gravação.

As gravações são armazenadas diretamente numa pasta do computador. O acesso aos ficheiros poderá ser feito através da aplicação ou diretamente através do explorador de ficheiros do Sistema Operativo.

Uma das funcionalidades da Apowersoft é a possibilidade de gravar sons de múltiplas fontes. Além de captar o som ambiente através do microfone, a aplicação pode gravar simultaneamente o som dos programas e do próprio sistema.

5 – Vocaroo  

Esta é outra aplicação de utilização simplificada. É totalmente gratuita , funciona no Browser e não necessita de nenhuma aplicação alternativa.

Quando entramos no website encontramos logo o gravador. Bastará iniciar a gravação no botão com o símbolo do microfone.

Não apresenta extras de cortes ou edição, mas, para quem quer apenas gravar, apresenta uma interface simples e direta. Com a vantagem de eliminar diretamente ruídos na gravação (é possível notar a diferença no exemplo).

Depois de gravar, a aplicação Vocaroo permite o download do ficheiro em formato MP3 para o computador.

Para além disso, possibilita a partilha nas Redes Sociais, por email, através da incorporação de código HTML ou com a opção de criação de um código QR.

Muito interessante!

Exemplo de incorporação de gravação com o Vocaroo – gravação com microfone de computador Portátil

Aqui, o Código QR.

Hora de Experimentar

Espero que as minhas escolhas te tenham ajudado a esclarecer dúvidas sobre esta tarefa.

A utilização dos áudios pode ser muito diversificada e poderá ser feita por ti, enquanto professor, nos vários recursos que disponibilizas aos teus alunos, ou incentivando-os a utilizar esta ferramenta nos produtos que irão criar no âmbito da tua área disciplinar.

É muito interessante para estimular a expressão oral ou melhorar a leitura.

Por exemplo, podes utilizar os áudios gravados em:

• narrações de histórias
• visitas guiadas
• imagens interativas
• emails
• enunciados de trabalhos de casa
• Atividades de Listening
• Etc…

A escolha da aplicação ficará por tua conta.

Agora,  Toc’a Gravar!

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Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Partilha com os colegas que gastam centenas de horas na escolha de cada contacto quando querem enviar um email para um grupo de contactos.

Em muitas Escolas/Agrupamentos as Direções ou as equipas TIC/PTE costumam criar os habituais grupos de contactos que ajudam na gestão da comunicação interna. Estes grupos são, normalmente, atualizados sempre que há entrada e saída de professores, mas, de uma forma geral, são bastante funcionais.

Mas não é uma situação totalmente generalizada. Ainda há muitos casos em que estas rotinas não são uma realidade!

Por isso, ainda é importante criar e configurar grupos de contactos.

No exemplo que trago, acedendo ao email de uma conta Google (ou Google Suite for Education), para criar grupos deves seguir os seguintes passos:

Passo 1 – Aceder aos Contactos

Passo 2 – Criar o Grupo (Etiqueta)

Passo 3 – Seleccionar os Contactos

Passo 4 – Adicionar ao Grupo

Passo 5 – Enviar o email

Independentemente do número de contactos associados ao Grupo que queremos enviar, apenas teremos de seleccionar uma vez a Etiqueta, o sistema irá buscar automaticamente todos os contactos.

O funcionamento e a lógica da Google é idêntica (ou muito semelhante) ao de outras empresas fornecedoras de endereços de email, bastará procurar como fazer.

Se este artigo e vídeo fizeram sentido para ti, ou se conheces algum colega que possa beneficiar com esta informação, então partilha.

Obrigado!

Créditos da imagem de destaque

Foto de Torsten Dettlaff no Pexels

A introdução da interatividade nos meios tecnológicos permitiu que exista uma preocupação dos professores e educadores no formato da utilização da tecnologia pelos mais novos. Sabemos que os equipamentos são quase extensões do seu próprio corpo, eles cresceram com esta tecnologia e estar a retirá-la parece uma tarefa impossível.

O desafio é educar as crianças e jovens para uma utilização mais construtiva e, principalmente, mais ativa.

Antes do lançamento deste blogue pedi a colegas professores(as) que respondessem a um questionário que me orientasse para a criação de conteúdos verdadeiramente úteis. Uma das perguntas colocava-os perante a escolha de 3 ferramentas sobre as quais gostaria de ter mais informações e o resultado apontou para uma das ferramentas gratuitas do Google – o Google Classroom.

O que é o Google Classroom?

O Classroom é um espaço virtual disponibilizado gratuitamente para os seus utilizadores, que tem como principal objetivo possibilitar a criação de um sistema de gestão das aprendizagens online.

A ideia base é tornar o ensino mais produtivo e significativo, simplificando algumas tarefas e a comunicação e estimulando a colaboração. A equipa do Google, experiente na área das tecnologias e dominadora das competências digitais mais relevantes, criou uma ferramenta de utilização intuitiva para simplificar o trabalho dos professores e dos alunos.

Nesta plataforma, os professores podem criar os espaços para as suas turmas, colocar os enunciados das tarefas para os alunos e receber os produtos resultantes, comunicar individualmente ou para o grupo e avaliar os trabalhos entregues. Tudo isto num único espaço.

O Classroom pode ser usado na sala de aula real ou pelos alunos, em qualquer lugar e a qualquer hora.

Para além disso, o Google Classroom está também preparado com mecanismos de acessibilidade para todos os utilizadores, nomeadamente os que são portadores de alguma deficiência.

Quem pode usar o Google Classroom?

De uma forma generalizada, o Google Classroom pode ser utilizado por qualquer pessoa com idade mínima para ter conta Google. Em Portugal, por exemplo, todos os que têm mais de 16 anos (esta idade mínima pode variar de acordo com o país – Consultar lista) que tenha uma conta Google. Para além disso, está disponível para:

• escolas que utilizam o G Suite for Education (aqui as restrições de idade podem ser definidas pela instituição);
• organizações que utilizam o G Suite para organizações sem fins lucrativos;
• todos os domínios do G Suite

Algumas vantagens ou potencialidades!

De acordo com as informações da equipa Google responsável pela criação deste produto, o GSuite é um conjunto gratuito de recursos e ferramentas de produtividade que inclui email, documentos, armazenamento, Classroom, e muitas outras. O Google Classroom foi criado e desenvolvido de forma colaborativa com professores para ajudá-los a:

• poupar tempo
• manter as turmas organizadas
• e melhorar a comunicação com os alunos.

Tudo isto utilizando um mecanismo muito simples, intuitivo, amigável e gratuito.

Como em qualquer ferramenta, só a devemos utilizar se realmente sentimos que ela nos é útil, quando compreendemos o seu funcionamento ou no momento em que surge como uma necessidade. Criar só porque sim, não me parece que tenha grande impacto.

Ainda que por curiosidade, vale a pena tentar experimentar!

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Imagem de stokpic por Pixabay

O trabalho de comunicação com as famílias é uma das tarefas mais complexas, demoradas, difíceis, mas, no meu ponto de vista, mais importantes nas escolas. Também é fácil perceber que os meios tradicionais de comunicação tornam esse contacto cada vez mais difícil.

Nesta, como em muitas outras áreas, é importante aproveitar as novas tecnologias para tornar a comunicação mais rápida e eficiente. Se associarmos a esta comunicação a possibilidade de automatizar alguns procedimentos, deixando mais tempo livre, a decisão pode tornar-se mais simples.

Apesar de existirem algumas opiniões contrárias sobre esta necessidade, e de nem sempre esta relação ser a mais saudável, como educadores sabemos que é fundamental que exista comunicação com as famílias ao longo do ano letivo.

Criar e manter canais de comunicação abertos e informar as famílias do processo de aprendizagem do seu educando é um grande desafio para a escola e, especialmente, para os professores.

Sinceramente, enquanto professor, continuo a achar que o email é uma excelente ferramenta de comunicação, que permite incluir todo o tipo de documentos e é utilizado por uma grande percentagem dos Pais e Encarregados de Educação. De qualquer forma, sei que atualmente, existem aplicações mais completas e acessíveis.

Todos sabemos que, de um modo geral, neste momento os smartphones/iphones são os equipamentos onde está concentrada a atenção. Na maioria dos países desenvolvidos, e em desenvolvimento, poucas serão as famílias que não têm pelo menos um. Portanto, creio que é importante aproveitar esta realidade para conseguir uma maior aproximação.

Sem abordar as questões da forma, nem dos conteúdos dessa comunicação, saliento apenas que, enquanto Professores/Educadores, e também como Pais e Encarregados de Educação, devemos analisar de forma criativa as possibilidades e vantagens de existir uma comunicação consistente com as famílias.

5 Ferramentas para comunicar com as famílias

Remind

Esta ferramenta de produtividade para professores permite o envio de mensagens e facilita a gestão dos contactos com os alunos e com as famílias. Através das diversas potencialidades é possível criar modelos de mensagens que serão enviadas em tempo real ou com agendamento e que podem ser lidas como SMS num telemóvel ou no aplicativo Remind num Smartphone/Iphone. As mensagens poderão incluir ficheiros e/ou links de interesse.

SeeSaw

Esta é um aplicativo de gestão de sala de aula virtual e também funciona como portefólio digital do aluno. As famílias podem acompanhar o trabalho e o progresso dos alunos ao longo do ano. Na versão grátis desta plataforma é possível rentabilizar várias aplicações, nomeadamente a comunicação bidirecional com os Pais e Encarregados de Educação.

Kinvolved

Este aplicativo web e móvel de atendimento que ajuda Pais e Encarregados de Educação a manter contacto com os professores e com a escola, no sentido de garantir que os seus filhos são assíduos e pontuais. Na versão gratuita é fácil criar um mecanismo de centralização de comunicação entre a escola e a família. Ferramenta interessante para auxiliar a troca de informações numa altura em que o tempo é escasso para as Famílias e para os professores.

ClassTag

Plataforma que promete transformar a forma de comunicação com as famílias, poupar tempo e ainda oferece um conjunto de suplementos para o trabalho com a turma. Permite o envio e agendamento de mensagens, anexo de ficheiros, conversões de formatos e a possibilidade de tradução para mais de 50 idiomas. Funciona em múltiplas plataformas e equipamentos. Uma excelente opção!

ClassDojo

Esta é uma ferramenta conhecida por alguns professores pelas suas potencialidades de gestão de uma sala de aula virtual. Para além dessas vantagens, possui ótimas opções para manter os pais informados de forma assídua. Juntar o útil ao agradável não está ao alcance de todas as aplicações.

Se consideras que esta tarefa pode melhorar o relacionamento com a família e contribuir para melhorar o progresso dos alunos, a escolha do aplicativo terá de ser feita por ti. Depois de testar cada ferramenta, com base nas funcionalidades, simplicidade de gestão e configuração e também de utilização, deves tentar criar uma turma de teste para começar a criar rotinas na comunicação.

Conheces outras aplicações? Conta-nos a tua experiência!

Boas comunicações!

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Imagem de Muhammad Ribkhan por Pixabay

Apresento, neste artigo, uma solução integrada que poderá ser uma boa opção para desafiares as tuas crenças e os teus medos!

A ideia de complementar a “tradicional” sala de aula com a comunicação online já existe desde o século passado. Poderia dizer que essa tentativa existente desde que a Internet começou a dar os primeiros passos. À medida que a Internet cresceu, esta ideia começou a ganhar novos contornos.

A era do Moodle!

No início do século XXI surgiu, com muita ligação às escolas e universidades, o projeto Moodle. Um sistema de gestão de aprendizagens (LMS) que foi rapidamente adotado por algumas escolas e universidades
(muitas ainda hoje utilizam). Houve muita formação nesta plataforma open source e muitas foram as experiências que os professores realizaram com os alunos.

Apesar de se ter assistido a muitos e bons exemplos de utilização e rentabilização do Moodle verificou-se que, a pouco e pouco, esse entusiasmo perdeu muita força. Vários podem ser os motivos apontados, os tais problemas. Mas gosto mais de fixar-me nas soluções.

É importante realçar que essa vaga de utilização do Moodle foi realizada com alunos não nativos digitais, portanto, o resultado e o envolvimento nem sempre foram os melhores.

Para além disso, do que fui verificando enquanto administrador da plataforma no meu Agrupamento, o nível de interatividade do que era criado era muito baixo, funcionava essencialmente como um repositório de ficheiros partilhado com os alunos. Ou seja, era muito usado como o email e os fóruns online, nos anos 80 do século passado, quando as suas potencialidades permitiam muito mais.

De qualquer forma, nos últimos 15 anos a tecnologia evoluiu bastante, simplificou-se para os utilizadores administradores e pode agora ser usada com nativos digitais.

Sala de Aula Virtual, uma opção!

São muitas as plataformas existentes online que, de forma simples, permitem criar uma sala de aula virtual. A maior parte delas, incluindo o Moodle, já têm Apps para smartphones e iphones, algo que aproxima o conteúdo do destinatário. Para além disso, a comunicação fica também mais simples.

A única desvantagem do Moodle, em relação a outras plataformas, pode ser a complexidade de criação de tarefas e de recursos. Para o utilizador com poucas competências digitais existem outras alternativas mais simples do ponto de vista da gestão.

Para a criação de uma sala de aula virtual é importante que o professor que a quer dinamizar se questione sobre as razões.

Por que motivo quer criar um sala virtual? Qual o principal objetivo? É necessária para todas as turmas? Vai começar com todos os ciclos? Tem competências essenciais para dinamizar o espaço? Tem de apostar na formação?

Ou seja, é importante refletir para criar.

Criar só por criar é meio caminho andado para o fracasso, desilusão e, naturalmente, aversão. Nestes casos, a mensagem que vai passar é que “isto não funciona”, ou que “os alunos não utilizam”.

De uma forma muito simplificada, para que a criação de uma sala de aula seja funcional e, de certa forma, justifique o investimento de tempo, é necessário:

• Escolher a(s) Ferramenta(s) de acordo com os objetivos. Devem escolher-se as melhores ferramentas para cada função. É importante ter um local onde possam ser concentradas, para evitar a dispersão. É conveniente dominar o seu funcionamento para poder preparar as atividades.
• Criar um bom plano para que o funcionamento da sala de aula virtual não seja aleatório e denote uma boa preparação no momento da utilização. Será melhor começar com pequenos exemplos que, depois de criados e testados poderão ser avaliados e melhorados.
• Definir uma boa Estratégia para envolver os alunos nas tarefas propostas. Aqui cada caso é um caso, não existem fórmulas que funcionem sempre. O importante será conseguir cativá-los com alguma competitividade e valorizar o seu trabalho na avaliação. É nesta área que eu costumo referir que são necessárias competências de marketing, para “vender” bem as nossas ideias. Será fácil se o “produto” for bom, acredita!
• Trabalhar em rede para minimizar o esforço de construção deste tipo de plataforma é fundamental criar uma rede produção de conteúdos. 5 professores da mesma disciplina, mesmo que em escolas e locais bem distintos, podem preparar um espaço muito mais funcional do que se for apenas 1. A partilha e a colaboração são essenciais na educação.

Goqoncr, um “canivete suíço” para professores

Na área das tecnologias, uma das tarefas ingratas do professor é a procura constante de ferramentas para tentar utilizar com os alunos, dentro e fora da sala de aula, tentando inovar e utilizar a tecnologia como parceira.

Mas esta tarefa torna-se exaustiva e demorada e, quando descobre algo interessante, ainda terá de se preparar a atividade e verificar qual o melhor meio para conseguir interagir com os alunos.

Normalmente são aplicações que apenas servem para uma determinada função. Nada de mal com isso, como é óbvio, mas pode não ser a melhor forma de rentabilizar a tecnologia.

Descobri recentemente uma ferramenta muito interessante que agrega ferramentas muito úteis para criar e dinamizar uma sala de aula virtual – a plataforma GoConqr.

A Goqoncr agrupa um conjunto de ferramentas essenciais para o trabalho online com os alunos e possibilita a integração de outras aplicações e conteúdos externos.

O objetivo é simplificar o processo de criação do espaço virtual e disponibilizar as ferramentas para utilizar facilmente.

Partilho neste artigo um vídeo oficial da Goconqr onde são apresentadas as potencialidades incluídas nas suas versões (grátis e paga).

A juntar às anteriores, existe ainda a possibilidade de utilizar a App GoConqr. Professores e alunos poderão ter acesso aos conteúdos e atividades no smartphone/iphone, a qualquer hora e em qualquer lugar! Basta fazer o download do app GoConqr (Android ou iOS).

Como se pode ver, esta centralização permite o acesso a todos os conteúdos necessários e importantes num único espaço.

É simples? Sim! É fácil? Não!

Esta é uma das minhas máximas.

Achar que as coisas são fáceis limita-nos bastante. Por outro lado, o facto de ser difícil é quase sempre um dos motivos das desistências, porque dá trabalho. Isto não acontece só com os nossos alunos, também acontece connosco, acredita!

Os processos desta plataforma são relativamente simples, mas exigem um conhecimento prévio de algumas funcionalidades, muito habituais para quem já trabalha online com sistemas deste género.

Depois do registo, criação de conta (pode ser associada a uma conta Google ou Facebook) e configurações iniciais do espaço, são necessários alguns procedimentos básicos para cada ferramenta.

É importante investigar os exemplos que já existem na rede Goconqr e aproveitar o que for considerado interessante. Depois, é importante planificar cada material e os recursos que são necessários (textos, imagens, vídeos, links, etc…). Para criar o documento que desejamos o procedimento é o habitual: criar, utilizar as ferramentas e guardar. No final o documento deve ser partilhado com a rede global (o mais correto) e/ou com o espaço mais privado da turma.

Nada melhor que testar esta plataforma para ter uma melhor noção das suas potencialidades. Podes inscrever-te em alguns cursos que existem na Goconqr e terás uma perspetiva diferente.

Curso – Apresentação Gonqr

A versão Premium tem a vantagem de disponibilizar muito mais espaço do que a versão Free (50 Mb). O valor da versão paga é de 2,5€ por mês, pago anualmente.

Vale a pena experimentar!!!

Créditos da imagem de destaque:

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