Telemóvel – EducaTech.pt https://www.educatech.pt Literacia Digital para Professores Thu, 22 Oct 2020 16:05:53 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/www.educatech.pt/wp-content/uploads/2018/11/cropped-Ico.png?fit=32%2C32&ssl=1 Telemóvel – EducaTech.pt https://www.educatech.pt 32 32 157763028 Telemóvel em Sala de Aula? Nearpod(e) ser uma solução! https://www.educatech.pt/nearpod/ https://www.educatech.pt/nearpod/#respond Fri, 16 Oct 2020 12:30:58 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=770 Hoje trago-vos uma aplicação ainda pouco conhecida e divulgada – O NEARPOD.

A aplicação Nearpod permite ao professor criar apresentações, partilhar a aula em tempo real, monitorizar os dispositivos dos alunos e receber os relatórios de desempenho.

  Antes de apresentar o Nearpod…

Numa fase em que (ainda) se discute a utilização dos telemóveis e tablets na sala de aula, é importante referir que, para que tal aconteça, é necessário compreender as suas potencialidades. Usar só por usar nunca é uma boa solução. É preciso existir uma estratégia, muito rigor e compromisso por parte dos alunos e, como é natural, ferramentas que valorizem essa utilização.

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São muitos os exemplos existentes no mercado. Há alguns que são pagos, e podem ser uma opção para as escolas que tenham essa possibilidade, e há outros que, nas suas versões gratuitas, disponibilizam ferramentas muito úteis e interessantes.

No meu ponto de vista, o mais importante na implementação destas estratégias, é que as aplicações cumpram a maioria dos seguintes requisitos:

  • Possibilidade de utilização de Recursos Multimédia que ilustrem e enriqueçam os conteúdos;
  • Qualidade das apresentações;
  • Ligação efetiva e direta do equipamento do professor com o dos alunos (computador, smartphone/iphone ou tablet);
  • Interação com vários formatos de ficheiros;
  • Simplicidade na criação por parte dos professores;
  • Simplicidade na utilização por parte dos alunos;
  • Interatividade e feedback com os utilizadores;
  • Permitam recolher dados de avaliação;

Atendendo à lista exigente, não existem muitas aplicações que incluam todos estes requisitos. Em muitos casos, é necessário recorrer a mais do que uma, o que torna o trabalho do professor mais complexo e a necessidade de alternar entre aplicações.

Para além disso, são necessários os equipamentos e a ligação estável e com velocidade aceitável para que a implementação não seja uma ilusão.

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Em muitas escolas (talvez a maioria) este é um obstáculo evidente. As queixas sobre a falta ou a falha destes recursos são diárias.

Os agrupamentos/escolas não têm capacidade financeira para renovar o parque escolar, para adquirir conjuntos de tablets ou ipads, e muito menos para conseguir que a manutenção dos equipamentos seja feita em tempo útil.

Para a opinião menos informada, é preciso referir que esta manutenção é assegurada muitas vezes por professores (com poucas horas(ou nenhuma) disponibilizadas) ou por empresas que não conseguem estar presentes para resolver os problemas do quotidiano. Os Agrupamentos têm mais de 1000 equipamentos, por isso, necessitam de ter técnicos a tempo inteiro para assegurar o seu bom funcionamento. Comparativamente, há instituições públicas que, com menos equipamentos, têm 4 ou 5 técnicos a tempo integral que asseguram este serviço. Incompreensível.

De qualquer forma, com as condições existentes e com muito esforço de alguns grandes profissionais, há possibilidade de realizar experiências muito interessantes.

Mas afinal o que é o Nearpod???

Uma ferramenta que reúne a maioria dos requisitos que referi é o Nearpod.

Esta ferramenta criada por uma equipa americana, disponibiliza um conjunto muito interessante de potencialidades na sua versão gratuita. A maior parte dos aplicativos são mais funcionais para a utilização fora da sala de aula, por isso, a ideia principal da equipa foi criar um sistema que pudesse ser rentabilizado nesse espaço.

Por todo o mundo se percebe que a atenção está nos dispositivos móveis. Tentar utilizá-los para envolver os alunos é um dos maiores desafios. E o Nearpod apresenta essa possibilidade.

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Potencialidades

  • Compatível com quase todos os sistemas operativos (Windows, Mac, Android, iOS, ChromeBook e Windows Mobile)
  • Criação e Integração de Conteúdos pessoais – Apresentação, Vídeo, Imagem (2D, 3D e Panorâmica), Ficheiros (pdf, powerpoint) e áudio.
  • Integração de Conteúdos web externos – Vídeo, Imagem (2D, 3D e Panorâmica), Ficheiros (pdf, powerpoint) e áudio.
  • Criação de atividades: Sondagem, Quiz, Jogos de pares, Desenho, Resposta de desenvolvimento, Colaboração (virtual post-its), preenchimento de espaços, testes de memória;
  • Interação com os alunos em tempo real;
  • Relatórios de avaliação das atividades realizadas pelos alunos;
  • Acesso à contente Store, uma loja com conteúdos prontos grátis e pagos (em inglês);
  • Possibilidade de criação colaborativa de apresentações;
  • Apenas o professor tem de estar registado, os alunos acedem por código de apresentação (ao género do Kahoot);
  • App gratuita para os dispositivos;
  • Até 40 alunos em simultâneo;
  • Partilha da apresentação pode ser assíncrona ou síncrona.
  • Na apresentação síncrona é o professor que comanda as transições.

Sem ir a todos os pormenores, é visível que as potencialidades são bastantes. Agora é analisar e planificar com estratégia. Como em qualquer outra ferramenta, sugere-se que se façam pequenas experiências, que podem ser antecipadamente testadas num pequeno grupo de trabalho de professores.

Um exemplo retirado dos recursos gratuitos disponibilizados:

De realçar que as versões Premium permitem, para além de todas estas, o acesso a outras ferramentas, das quais destaco as atividades com recurso a VR (Virtual Reality).

Algumas limitações:

  • Total de espaço gratuito para armazenamento interno de ficheiros reduzido 50 Mb;
  • Máximo de cada apresentação 20 MB;
  • Versão Gold – 8,85€ (10$) por mês – 3Gb de espaço, máx. 40 Mb por apresentação e até 50 alunos, com mais funções disponibilizadas.
  • A versão para Escolas não tem preço disponível, apenas por contacto direto.


Ainda assim, considero que é uma ferramenta que vale a pena testar!

Aqui neste blogue, fica a promessa de voltar ao assunto, de uma forma bem mais prática.

Deixo-vos um vídeo com mais algumas indicações.

New lessons with Nearpod from Nearpod on Vimeo.

Algumas das Imagens do artigo (originais e adaptadas) foram retiradas do site Nearpod e de Pexels, com utilização de acordo com as licenças disponibilizadas.

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3 Dicas Simples para começar uma Dieta Digital https://www.educatech.pt/3dicas-para-comecar-uma-dieta-digital/ https://www.educatech.pt/3dicas-para-comecar-uma-dieta-digital/#comments Wed, 14 Oct 2020 22:47:22 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=801 Vivemos num mundo frenético, onde os acontecimentos são extremamente velozes, em que temos, por vezes, a sensação de que estamos sempre ligados e conectados com a rede. Esta sensação que, para muitos é uma realidade, cresceu exponencialmente com a massificação dos smartphones/iphones e com a crescente oferta de aplicações e serviços preparados criteriosamente para que esta ligação se efetive e permaneça.

Por isso, é muito fácil darmo-nos conta de que gastamos demasiado tempo a olhar para os pequenos ecrãs, passando muito tempo online enquanto o mundo real passa por nós.

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Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

A sobrecarga digital é uma (triste) realidade, de tal forma que estes casos de dependência, tal como nos jogos, já podem ser considerados doença. As clínicas e terapias para a já conhecida desintoxicação digital estão a nascer e irão prosperar, seguramente.

Em alguns casos, pessoas que, por opção, decidem abandonar o mundo consumista tal como ele se está a impor a uma grande percentagem da população, alterando completamente o seu estilo de vida, a desintoxicação digital é, sem dúvida, a solução ideal. Existe, nestes casos, a opção de rotura com tudo o que é digital, tecnológico e atual. Na minha opinião esta é uma decisão corajosa e sensata, mas (aparentemente) difícil de implementar!

Mas esta não é a realidade para a grande maioria dos mortais! Portanto, parece óbvio que uma desintoxicação digital, ainda que temporária, pode parecer algo absurdo. Creio, até, que sem um enquadramento correto, poderia levar muitos à loucura.

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Imagem de Pete Linforth por Pixabay

A importância de Reconhecer o Problema

Seja qual for a opção, importa, tal como em qualquer outro tipo de doença, assumir que existe um problema, que o tempo utilizado é demasiado, que existe a sensação de que o mundo está a passar ao nosso lado. Este tem de ser o ponto de partida. Caso contrário, tudo o que se disser vai parecer anedótico.

Pertencemos às primeiras gerações que está a ter este tipo de comportamento. Não existem estudos sobre quais serão as consequências reais ao nível da saúde no futuro próximo. Estamos, de certa forma, a servir de cobaias.

E também não sabemos quais serão os resultados a longo prazo, quando a maioria das pessoas simplesmente não conseguir viver sem os smartphones/Iphones, computadores ou quaisquer outros dispositivos ligados à Internet.

É melhor começar com uma Dieta…

Numa altura em que não há certezas de nada, em vez do radicalismo da não utilização, penso que será preferível uma Dieta Digital.

Tal como em qualquer caso, sabemos que o excesso não é bom.

Com um conjunto de regras simples podemos manter-nos ligados ao digital sem que o uso seja constante ou nos interrompa constantemente. Ao fim de algum tempo será possível criar novos e melhores hábitos, podemos sentir-nos menos “culpados” pelo tempo desperdiçado e, certamente, mais produtivos.

Parece-te fácil? Olha que não, largar um vício é sempre uma tarefa árdua! Mas não perdes nada em tentar!

Agora, as 3 Sugestões…

Das muitas possibilidades, resolvi selecionar 3 Dicas que te podem ajudar a iniciar uma Dieta Digital sem grande custo.

1. Sem Acesso – Estabelecer horários onde não podes usar a tecnologia.

Como em outros casos, é aqui que começa a “dieta”. Em vez de comermos muito pão, comemos pouco.

Em vez de eliminar, podemos definir limites. Claro está que esses limites dependerão de pessoa para pessoa, consoante o nível de dependência e das suas necessidades individuais da tecnologia, a nível profissional, por exemplo.

Os períodos OFF podem ser definidos por cada um, devem ser constantes e, no caso das famílias, pode ser extensível, para que não custe tanto.

A decisão pode passar pelas primeiras horas da manhã, no momento em que faz exercício. As refeições também podem ser boas opções, tornando o contacto com o mundo real mais fácil, seja em família, com os amigos, com colegas de trabalho ou até mesmo sozinho. Há várias opiniões, por exemplo, que aconselham a que o contacto com a tecnologia, seja ela qual for, deverá parar pelo menos uma hora antes de deitar, culminando com um sono de maior qualidade.

Seja qual for a decisão, o horário ou horários que escolheres, certifica-te de cumpri-lo(s). Só assim poderás criar um novo hábito e poderás desfrutar dos resultados.

2. Sem Notificações – Evita a insanidade das notificações.

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O grande problema dos ecrãs digitais é que, na maior parte dos casos, eles podem tornar-se distrações.

Por vezes, os equipamentos parecem que nos “obrigam” a estar distraídos. Para além dos smartphones/iphones, são vários os equipamentos que se interligam para que não possamos perder uma notificação.

Se tens um Smartwatch ou uma banda fit ligada ao smartphone/iphone com as notificações ativadas, então irás recebê-las em duplicado e irás ouvir um zumbido e sentir a tremedeira no teu pulso.

Mesmo sem este tipo de duplicação de notificações, é comum vermos gente a olhar constantemente para o telemóvel, a verificar se a luz intermitente (de cores diversas) indica  que, finalmente, chegou algo de novo (chamada, sms, email, notícia, comentário, gosto, etc…)!

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

As notificações têm o condão de tornar um equipamento sempre ativo, podem até tornar-se aborrecidas. Recomenda-se, portanto, que seja feita uma gestão das notificações. Para começar, desativa as que não precisas, de todo.

Sei que haverá pessoas a pensar que “só vão ver as notificações se quiserem”. É certo, nós deveríamos ter essa disciplina, mas, se formos sinceros, não é realmente assim que acontece, pelo menos com a maioria das pessoas.

Imagina que costumas receber bastantes emails de trabalho. Se as notificações estiverem ativadas (e ligadas a um Smartwatch) é muito natural que exista a tentação de abrir a mensagem.

Se estiveres a realizar uma tarefa, ou em período de descanso, essas interrupções podem quebrar o ritmo de trabalho e o foco no que realmente seria importante.

Deves desativar essas notificações e criar um hábito de verificar o email (trabalho ou pessoal) manualmente em intervalos que façam sentido em termos de atualização.

O exemplo das notificações do email aplica-se a todas as outras notificações ativas no teu smarphone.

3. Faz uma reflexão sobre as Redes Sociais. Já.

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

As redes sociais existem porque existem utilizadores fiéis. É também um facto que as Redes Sociais são um negócio bastante rentável. E, naturalmente, para que esta relação se mantenha é importante criar mecanismos que incentivem uma utilização crescente, e isso é possível de diversas formas, muito estudadas pelos gurus do Marketing.

Por tudo isto, é normal que em algum momento te sintas “sugado” por alguma Rede Social. O nosso cérebro é muitas vezes “caçado” por motivos pouco produtivos, engendrados por tipologias de aplicações preparadas para esse efeito.

Não sou contra as Redes Sociais, pelo contrário, na sua essência está uma lógica de aproximação entre pessoas que estão longe geograficamente, da criação virtual de uma rede de amigos e família. O problema está na forma e conteúdo muitas vezes usados nestas plataformas. Conteúdos que, ao fim e ao cabo, conseguem enredar pessoas que não conseguem equilibrar este uso, “gastando” centenas de horas de forma improdutiva.

Sem aprofundar um tema importante, refiro que também é fundamental percebermos o que realmente é publicável nestes espaços pouco privados. Existem já vários indícios e estudos sobre a influência das Redes Sociais nos níveis de ansiedade, de stress ou de autoconfiança.

Tal como foi referido para os emails, notificações e uso de equipamentos, é importante que na gestão da utilização destas Redes Sociais, se consigam definir horários específicos durante o dia.

Devemos ser inteligentes na gestão do nosso tempo para que o consigamos alocar para tarefas que realmente nos ajudam a cumprir objetivos.

O segredo é sempre o equilíbrio.

Das muitas possibilidades que podiam ser destacadas, escolhi apenas 3 dicas “relativamente” simples para que possas iniciar uma redução de utilização de ecrãs, se realmente sentires que é positivo e necessário.

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Imagem de suju por Pixabay

São vários os sinais de que a nossa sociedade (refiro-me aos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento) está a ficar muito dependente dos pequenos ecrãs. É preciso estar alerta para que possamos entender os sintomas dessa dependência, assumir que está a começar a ser um problema. Só assim podemos passar para a fase seguinte.

E com isto não estou a banalizar, criticar ou menosprezar as Tecnologias. Apenas a referir que não nos podem dominar, que devemos manter o equilíbrio com a vida real, a importante ligação com a natureza e com todas as pessoas que mais gostamos.

Sem esta harmonia será impossível desfrutarmos dos benefícios evidentes desta evolução.

Pensa nisto!

Créditos da imagem de destaque:

Imagem de Pete Linforth por Pixabay

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Está na hora de digitalizar as avaliações! https://www.educatech.pt/digitalizar-avaliacoes/ https://www.educatech.pt/digitalizar-avaliacoes/#respond Wed, 23 Oct 2019 22:24:48 +0000 https://www.educatech.pt/?p=2127 “Ano novo”, mas dilemas muito semelhantes. Diariamente, nas escolas, conseguimos perceber que a sobrecarga de funções, tarefas e burocracias é crescente, o que, associado ao cansado, à idade média cada vez mais avançada e à diminuição progressiva do número de professores, é algo que se nota cada vez mais alarmante.

Por esse motivo, é urgente conseguir rentabilizar o tempo e utilizar as tecnologias em nosso benefício, tentando poupar o máximo possível com as tarefas que podem ser automatizadas.

Neste primeiro artigo de 2019/20, trago um conjunto de ferramentas bastante úteis para a implementação, recolha e análise de resultados de questionários, votações e/ou testes.

Praticamente todas as opções que apresento têm versões grátis e/ou premium, que nos simplificam a vida na hora de recolher dados.

Com um código e um telemóvel, os alunos passam a ter acesso às questões que lhes colocamos, respondem de forma simples e podemos obter os dados estatísticos com poucas preocupações.

As ferramentas existentes podem ser agrupadas em 2 categorias: Ferramentas para Educação e Ferramentas para utilização geral (mas também em educação).

A seleção que faço é extensa, o não significa que tenhas de conhecer e utilizar todas. Basta que consigas utilizar uma destas ferramentas de forma efetiva para comprovares as potencialidades e a utilidade que elas nos oferecem. Depois, com o tempo e com as necessidades que possam surgir, terás oportunidade de explorar outras ferramentas.

As diferenças principais entre elas estão na diversidade do tipo de questões, nas potencialidades de incorporar elementos, no formato dos resultados, nas plataformas onde podem ser utilizadas, entre outros aspetos.

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Cabe a cada um de nós investigar, analisar, experimentar e escolher. Dizer que a ferramenta A é a melhor, ou que é melhor que a ferramenta B, é muito relativo. Dependerá bastante da aplicabilidade que lhe queremos dar.

Partilho convoco algumas opções para que, tranquilamente, possas escolher a(s) ferramenta(s) de eleição.

Educação

1 – Formulários Google

2 –Plickers

3 – Kahoot

4 – Socrative

5 – GoSoapBox

6 – Quizalize

7 – Formative

Utilização Geral

1 – Polls Everywhere

2 – Zoho Survey

3 – Survey Monkey

4 – TypeForm

5 – SurveyNuts

6 – SurveyPlanet

7 – FreeSurveyonline

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O funcionamento e configuração é muito semelhante em todas as aplicações, permitindo atribuir classificações às perguntas, especialmente nas que estão mais vocacionadas para a educação. No final, podemos trabalhar as classificações na aplicação ou utilizá-las numa folha de cálculo.

A avaliação formativa e sumativa pode ser, em muitos casos, simplificada desta forma.

Pode também ser um bom complemento avaliativo após uma visita de estudo, atividade, projeto ou mesmo como suporte para um pequeno trabalho de casa.

Vale a pena experimentar.

Créditos da Imagem de Destaque

Gerd Altmann por Pixabay

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5 Ferramentas para comunicar com as famílias https://www.educatech.pt/5-ferramentas-para-comunicar-com-as-familias/ https://www.educatech.pt/5-ferramentas-para-comunicar-com-as-familias/#respond Thu, 04 Apr 2019 22:34:50 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=873

O trabalho de comunicação com as famílias é uma das tarefas mais complexas, demoradas, difíceis, mas, no meu ponto de vista, mais importantes nas escolas. Também é fácil perceber que os meios tradicionais de comunicação tornam esse contacto cada vez mais difícil.

Nesta, como em muitas outras áreas, é importante aproveitar as novas tecnologias para tornar a comunicação mais rápida e eficiente. Se associarmos a esta comunicação a possibilidade de automatizar alguns procedimentos, deixando mais tempo livre, a decisão pode tornar-se mais simples.

Apesar de existirem algumas opiniões contrárias sobre esta necessidade, e de nem sempre esta relação ser a mais saudável, como educadores sabemos que é fundamental que exista comunicação com as famílias ao longo do ano letivo.

Criar e manter canais de comunicação abertos e informar as famílias do processo de aprendizagem do seu educando é um grande desafio para a escola e, especialmente, para os professores.

Sinceramente, enquanto professor, continuo a achar que o email é uma excelente ferramenta de comunicação, que permite incluir todo o tipo de documentos e é utilizado por uma grande percentagem dos Pais e Encarregados de Educação. De qualquer forma, sei que atualmente, existem aplicações mais completas e acessíveis.

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Todos sabemos que, de um modo geral, neste momento os smartphones/iphones são os equipamentos onde está concentrada a atenção. Na maioria dos países desenvolvidos, e em desenvolvimento, poucas serão as famílias que não têm pelo menos um. Portanto, creio que é importante aproveitar esta realidade para conseguir uma maior aproximação.

Sem abordar as questões da forma, nem dos conteúdos dessa comunicação, saliento apenas que, enquanto Professores/Educadores, e também como Pais e Encarregados de Educação, devemos analisar de forma criativa as possibilidades e vantagens de existir uma comunicação consistente com as famílias.

5 Ferramentas para comunicar com as famílias

Remind

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Esta ferramenta de produtividade para professores permite o envio de mensagens e facilita a gestão dos contactos com os alunos e com as famílias. Através das diversas potencialidades é possível criar modelos de mensagens que serão enviadas em tempo real ou com agendamento e que podem ser lidas como SMS num telemóvel ou no aplicativo Remind num Smartphone/Iphone. As mensagens poderão incluir ficheiros e/ou links de interesse.

SeeSaw

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Esta é um aplicativo de gestão de sala de aula virtual e também funciona como portefólio digital do aluno. As famílias podem acompanhar o trabalho e o progresso dos alunos ao longo do ano. Na versão grátis desta plataforma é possível rentabilizar várias aplicações, nomeadamente a comunicação bidirecional com os Pais e Encarregados de Educação.

Kinvolved

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Este aplicativo web e móvel de atendimento que ajuda Pais e Encarregados de Educação a manter contacto com os professores e com a escola, no sentido de garantir que os seus filhos são assíduos e pontuais. Na versão gratuita é fácil criar um mecanismo de centralização de comunicação entre a escola e a família. Ferramenta interessante para auxiliar a troca de informações numa altura em que o tempo é escasso para as Famílias e para os professores.

ClassTag

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Plataforma que promete transformar a forma de comunicação com as famílias, poupar tempo e ainda oferece um conjunto de suplementos para o trabalho com a turma. Permite o envio e agendamento de mensagens, anexo de ficheiros, conversões de formatos e a possibilidade de tradução para mais de 50 idiomas. Funciona em múltiplas plataformas e equipamentos. Uma excelente opção!

ClassDojo

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Esta é uma ferramenta conhecida por alguns professores pelas suas potencialidades de gestão de uma sala de aula virtual. Para além dessas vantagens, possui ótimas opções para manter os pais informados de forma assídua. Juntar o útil ao agradável não está ao alcance de todas as aplicações.

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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Se consideras que esta tarefa pode melhorar o relacionamento com a família e contribuir para melhorar o progresso dos alunos, a escolha do aplicativo terá de ser feita por ti. Depois de testar cada ferramenta, com base nas funcionalidades, simplicidade de gestão e configuração e também de utilização, deves tentar criar uma turma de teste para começar a criar rotinas na comunicação.

Conheces outras aplicações? Conta-nos a tua experiência!

Boas comunicações!

Créditos da imagem em destaque

Imagem de Muhammad Ribkhan por Pixabay

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4 Formas para usar o Kahoot! em sala de aula https://www.educatech.pt/4-formas-de-usar-o-kahoot-em-sala-de-aula/ https://www.educatech.pt/4-formas-de-usar-o-kahoot-em-sala-de-aula/#respond Thu, 07 Mar 2019 22:30:27 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=718

A avaliação formativa é fundamental para monitorizar a compreensão dos conteúdos e a eficácia das nossas práticas. Esta é uma forma podemos verificar o que está a funcionar bem, mal ou assim-assim. E tentar reformular as nossas práticas de forma contextualizada. Esta monitorização pode ser simplificada e, de certa forma, automatizada, utilizando as ferramentas digitais como suporte a esta tarefa.

São muitas as ferramentas existentes que permitem criar sistemas de monitorização da avaliação formativa dos alunos. Já dei exemplos aqui no blogue e irei abordar com mais detalhe alguns deles. No entanto, em primeiro lugar, é importante que cada professor possa definir a sua própria estratégia. Mais do que nunca, o mundo online, tal como está concebido, não define caminhos únicos nem totalmente corretos. Este facto é excelente porque, desta forma, podemos adaptar os processos às nossas preferências e competências.

Na tentativa de utilização das tecnologias, posso elencar alguns dos maiores erros:

  1. ignorar que as ferramentas existem;
  2. demonstrar a sua disfunção sem sequer experimentar;
  3. assumir que não são úteis;
  4. afirmar que os alunos nunca irão utilizar as tecnologias de forma correta
  5. e mais uma catrefada de motivos bastante convincentes…

No meu ponto de vista (e não só), é muito importante mudar práticas, aprender a utilizar novas ferramentas que nos simplifiquem a vida e entender como podemos chegar a um novo tipo de alunos. Para isso é necessária muita investigação, leitura, testes, reformulações até conseguirmos algo que nos deixe contentes.

Desviar a atenção? Como assim?

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Foto criada por freepik – br.freepik.com (alterada)

Um dos principais desafios, no meu entender, é conseguir desviar a atenção dos alunos no smartphone. Digo no smarthone porque, por muito que queiramos, mesmo que “ele” não esteja visível, é lá que está a atenção de uma grande parte dos alunos (e de muitos adultos).

Então a “luta” pode estar em “como rentabilizá-lo” em prol da aprendizagem?

Independentemente das nossas crenças e convicções, convido-vos a pesquisar um pouco sobre o tema Mobile Learning. É muito interessante perceber de que forma se poderá tirar vantagem para a evolução, dedicação e empenho dos alunos através da utilização do equipamento mais conflituoso nas escolas.

Voltando ao essencial, como desviar a atenção no smartphone?

Ocupando-o com algo que nós achamos mais conveniente. Devemos e podemos levar conteúdos até ao pequeno ecrã dos nossos alunos.

O importante é perceber de que forma e em que formato é que o conteúdo lá chega. É aqui que o trabalho de criatividade é fundamental.

Mas criatividade aplicada aos contextos atuais, evitando apenas transpor as ideias anteriores com recurso às tecnologias.

É importante entender as ferramentas, ver exemplos já testados de aplicabilidade, criar conteúdos em colaboração e depois: Testar, Avaliar e Reajustar.

Voltando ao tema deste artigo… Kahoot!

Num dos primeiros artigos deste blogue (ver aqui) fiz referência a esta ferramenta. O Kahoot! permite criar atividades de sala de aula num ecrã partilhado (entre outras). Isto é, o professor partilha a atividade no seu computador, tablet/ipad ou smartphone/iphone (com ou sem projeção) e os alunos, com os seus equipamentos, juntam-se à atividade.

Para além deste tipo de tarefa ocupar a utilização e retirar a atenção de outras funcionalidades do smartphone (isso é estimulado especialmente pelos tempos limitados de resposta, exige foco), funciona perfeitamente como uma ferramenta de avaliação formativa. Também permite criar momentos de debate e discussão, por exemplo, quando existem discrepâncias enormes nas respostas. Esta funcionalidade ainda se torna mais interessante quando as perguntas não têm resposta certa, qualquer uma poderá ser a correta, depende da forma como é interpretada ou da opinião de cada aluno.

O impacto de uma palavra: JOGO!

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Background photo created by rawpixel.com – www.freepik.com

Em várias situações, quando se abordam as questões ligadas às ferramentas digitais que têm potencialidades de gamificação (como é o exemplo do
Kahoot!), alguns colegas, pelas suas convicções, consideram imediatamente que jogo é sinónimo de diversão, de facilitismo (experimentem jogar um bom jogo de estratégia para ver a facilidade).

A partir desse momento há um bloqueio no conceito e muito dificilmente conseguirá implementar uma estratégia diferenciada com este género de ferramenta.

Importa referir que a gamificação é apenas uma metodologia, uma estratégia de envolvimento dos alunos nos conteúdos de uma determinada disciplina (ou em várias), mas não significa necessariamente que tudo passe a ser um jogo. Pode haver momentos em que sim, e outros em que não. Existem exemplos muito interessantes de aplicabilidade nesta área. Vale a pena investigar um pouco.

Em relação ao Kahoot!, sim, pode ser utilizado como estratégia de gamificação, mas não só. Os alunos não estão obrigatoriamente a participar num jogo, onde as perguntas de resposta múltipla são uma a única opção. O Kahoot! permite criar um ambiente interativo na sala de aula, à volta dos conteúdos das disciplinas (ou não).

Partindo das várias funcionalidades do Kahoot! , com criatividade e trabalho colaborativo entre colegas da mesma área (ou áreas distintas), é possível criar vários tipos de atividades com a mesma ferramenta.

Deixo-vos, como prometido na Headline, 4 formas para usá-lo em sala de aula:

Testar conhecimentos de um conteúdo da aula.

O formato de teste mais habitual. Depois de apresentados e trabalhados os conteúdos numa aula (ou conjunto de aulas), pode utilizar-se um Kahoot para monitorizar os conhecimentos dos alunos. Se esta metodologia passar a ser consistente e valorizada na avaliação dos alunos, é bem provável que exista empenho e interesse nas repostas (aqui é explorada a competitividade), potencializando, em muitos casos, uma maior concentração na fase anterior.

Uma das melhores sugestões para este tipo de aplicação é tentar definir uma estratégia vertical que permita a criação de rotinas nos alunos ao longo dos ciclos. Certamente, quando chegarem ao Secundário, a complexidade neste tipo de exercícios, e também nas ferramentas, pode ser muito rentabilizada pelos professores com os seus alunos.

Revisão de vocabulário

No final de uma aula, ou num ponto estratégico de uma unidade curricular, o Kahoot! pode ser uma ferramenta útil para fazer uma revisão dos termos de vocabulário dos alunos. Pode ser um exercício complementar à criação de um glossário da disciplina.

O grau de dificuldade ser criado de acordo com o estágio do aluno. Sempre com uma perspetiva formativa. Como os resultados são imediatos, em cada termo é possível fazer um reforço, sempre que necessário. Os termos podem ser associados também a imagens.

Pesquisas de temas de Interesse dos alunos.

Sempre que é necessário definir temas há momentos de discussão de ideias. O Kahoot! pode também ser utilizado para tentar monitorizar quais os principais interessentes dos alunos na área temática a trabalhar, através de alguma pré-seleção feita pelo professor. As votações poderão ser feitas através de divisão de temas, subtemas ou áreas mais específicas.

Quando existe liberdade de flexibilização do currículo, é possível encontrar temas que possam abordar conteúdos que sejam do interesse dos alunos. Com alguma criatividade, é possível com o levantamento das preferências dos alunos, de modo a funcionar como orientador na planificação posterior.

Construir conhecimento com base em imagens

Utilizando a criatividade e explorando a leitura das imagens, é possível criar um Kahoot! em que a pergunta é apenas uma foto que conduz a uma das respostas com base na interpretação do aluno. Analisar, discutir e aprofundar conceitos nas mais diversas áreas com este tipo de tarefa é um desafio muito interessante e que pode promover discussões muito produtivas.

Podem ser trabalhados os conteúdos específicos de uma área disciplinar, ou então temas transversais da Cidadania, Sexualidade, Religião, Valores, Violência, Direitos de Autor, entre muitos outros.

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School photo created by freepik – www.freepik.com

Estes são apenas 4 exemplos de uma infinidade de ideias potenciais de aplicação, que estão ao alcance de cada um de nós. Para qualquer um dos casos que apresentei, é possível procurar exemplos na comunidade Kahoot!. Independentemente da área do conhecimento, é muito provável que consigas encontrar algum exemplo que poderás utilizar como base para a criação do teu próprio Kahoot!.

Já agora, se já utilizaste o Kahoot! em situações diferentes, da tua forma favorita e com resultados, deixa um comentário aqui no blogue, no Twitter ou numa das Redes Sociais: Facebook, LinkedIn ou Google+. Se as ideias começarem a chegar prometo fazer um artigo com a compilação.

Estrutura do comentário:

  • Título da tarefa Kahoot!
  • Aplicação na sala de aula (forma, avaliação, como correu?)
  • Autor(a)

Boas experiências… e investigações!

Créditos da Imagem de Destaque: www.kahoot.com

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Uma sala de aula na nuvem? GoConqr: À conquista do espaço virtual!  https://www.educatech.pt/sala-de-aula-virtual-goconqr/ https://www.educatech.pt/sala-de-aula-virtual-goconqr/#respond Tue, 05 Mar 2019 22:55:39 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=779 Já alguma vez ponderaste a criação de uma sala de aula virtual? Um local onde possa existir uma partilha de conhecimento, interação entre os utilizadores, informação necessária para uma aprendizagem efetiva e com formas de avaliação e feedback?

Apresento, neste artigo, uma solução integrada que poderá ser uma boa opção para desafiares as tuas crenças e os teus medos!

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A ideia de complementar a “tradicional” sala de aula com a comunicação online já existe desde o século passado. Poderia dizer que essa tentativa existente desde que a Internet começou a dar os primeiros passos. À medida que a Internet cresceu, esta ideia começou a ganhar novos contornos.

A era do Moodle!

m+de+moodle

No início do século XXI surgiu, com muita ligação às escolas e universidades, o projeto Moodle. Um sistema de gestão de aprendizagens (LMS) que foi rapidamente adotado por algumas escolas e universidades
(muitas ainda hoje utilizam). Houve muita formação nesta plataforma open source e muitas foram as experiências que os professores realizaram com os alunos.

Apesar de se ter assistido a muitos e bons exemplos de utilização e rentabilização do Moodle verificou-se que, a pouco e pouco, esse entusiasmo perdeu muita força. Vários podem ser os motivos apontados, os tais problemas. Mas gosto mais de fixar-me nas soluções.

É importante realçar que essa vaga de utilização do Moodle foi realizada com alunos não nativos digitais, portanto, o resultado e o envolvimento nem sempre foram os melhores.

Para além disso, do que fui verificando enquanto administrador da plataforma no meu Agrupamento, o nível de interatividade do que era criado era muito baixo, funcionava essencialmente como um repositório de ficheiros partilhado com os alunos. Ou seja, era muito usado como o email e os fóruns online, nos anos 80 do século passado, quando as suas potencialidades permitiam muito mais.

De qualquer forma, nos últimos 15 anos a tecnologia evoluiu bastante, simplificou-se para os utilizadores administradores e pode agora ser usada com nativos digitais.

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Sala de Aula Virtual, uma opção!

São muitas as plataformas existentes online que, de forma simples, permitem criar uma sala de aula virtual. A maior parte delas, incluindo o Moodle, já têm Apps para smartphones e iphones, algo que aproxima o conteúdo do destinatário. Para além disso, a comunicação fica também mais simples.

A única desvantagem do Moodle, em relação a outras plataformas, pode ser a complexidade de criação de tarefas e de recursos. Para o utilizador com poucas competências digitais existem outras alternativas mais simples do ponto de vista da gestão.

Para a criação de uma sala de aula virtual é importante que o professor que a quer dinamizar se questione sobre as razões.

Por que motivo quer criar um sala virtual? Qual o principal objetivo? É necessária para todas as turmas? Vai começar com todos os ciclos? Tem competências essenciais para dinamizar o espaço? Tem de apostar na formação?

Ou seja, é importante refletir para criar.

Criar só por criar é meio caminho andado para o fracasso, desilusão e, naturalmente, aversão. Nestes casos, a mensagem que vai passar é que “isto não funciona”, ou que “os alunos não utilizam”.

De uma forma muito simplificada, para que a criação de uma sala de aula seja funcional e, de certa forma, justifique o investimento de tempo, é necessário:

  • Escolher a(s) Ferramenta(s) de acordo com os objetivos. Devem escolher-se as melhores ferramentas para cada função. É importante ter um local onde possam ser concentradas, para evitar a dispersão. É conveniente dominar o seu funcionamento para poder preparar as atividades.
  • Criar um bom plano para que o funcionamento da sala de aula virtual não seja aleatório e denote uma boa preparação no momento da utilização. Será melhor começar com pequenos exemplos que, depois de criados e testados poderão ser avaliados e melhorados.
  • Definir uma boa Estratégia para envolver os alunos nas tarefas propostas. Aqui cada caso é um caso, não existem fórmulas que funcionem sempre. O importante será conseguir cativá-los com alguma competitividade e valorizar o seu trabalho na avaliação. É nesta área que eu costumo referir que são necessárias competências de marketing, para “vender” bem as nossas ideias. Será fácil se o “produto” for bom, acredita!
  • Trabalhar em rede para minimizar o esforço de construção deste tipo de plataforma é fundamental criar uma rede produção de conteúdos. 5 professores da mesma disciplina, mesmo que em escolas e locais bem distintos, podem preparar um espaço muito mais funcional do que se for apenas 1. A partilha e a colaboração são essenciais na educação.
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Goqoncr, um “canivete suíço” para professores

Na área das tecnologias, uma das tarefas ingratas do professor é a procura constante de ferramentas para tentar utilizar com os alunos, dentro e fora da sala de aula, tentando inovar e utilizar a tecnologia como parceira.

Mas esta tarefa torna-se exaustiva e demorada e, quando descobre algo interessante, ainda terá de se preparar a atividade e verificar qual o melhor meio para conseguir interagir com os alunos.

Normalmente são aplicações que apenas servem para uma determinada função. Nada de mal com isso, como é óbvio, mas pode não ser a melhor forma de rentabilizar a tecnologia.

Descobri recentemente uma ferramenta muito interessante que agrega ferramentas muito úteis para criar e dinamizar uma sala de aula virtual – a plataforma GoConqr.

A Goqoncr agrupa um conjunto de ferramentas essenciais para o trabalho online com os alunos e possibilita a integração de outras aplicações e conteúdos externos.

O objetivo é simplificar o processo de criação do espaço virtual e disponibilizar as ferramentas para utilizar facilmente.

Partilho neste artigo um vídeo oficial da Goconqr onde são apresentadas as potencialidades incluídas nas suas versões (grátis e paga).

A juntar às anteriores, existe ainda a possibilidade de utilizar a App GoConqr. Professores e alunos poderão ter acesso aos conteúdos e atividades no smartphone/iphone, a qualquer hora e em qualquer lugar! Basta fazer o download do app GoConqr (Android ou iOS).

Como se pode ver, esta centralização permite o acesso a todos os conteúdos necessários e importantes num único espaço.

É simples? Sim! É fácil? Não!

Esta é uma das minhas máximas.

Achar que as coisas são fáceis limita-nos bastante. Por outro lado, o facto de ser difícil é quase sempre um dos motivos das desistências, porque dá trabalho. Isto não acontece só com os nossos alunos, também acontece connosco, acredita!

Os processos desta plataforma são relativamente simples, mas exigem um conhecimento prévio de algumas funcionalidades, muito habituais para quem já trabalha online com sistemas deste género.

Depois do registo, criação de conta (pode ser associada a uma conta Google ou Facebook) e configurações iniciais do espaço, são necessários alguns procedimentos básicos para cada ferramenta.

É importante investigar os exemplos que já existem na rede Goconqr e aproveitar o que for considerado interessante. Depois, é importante planificar cada material e os recursos que são necessários (textos, imagens, vídeos, links, etc…). Para criar o documento que desejamos o procedimento é o habitual: criar, utilizar as ferramentas e guardar. No final o documento deve ser partilhado com a rede global (o mais correto) e/ou com o espaço mais privado da turma.

Nada melhor que testar esta plataforma para ter uma melhor noção das suas potencialidades. Podes inscrever-te em alguns cursos que existem na Goconqr e terás uma perspetiva diferente.

Curso – Apresentação Gonqr

A versão Premium tem a vantagem de disponibilizar muito mais espaço do que a versão Free (50 Mb). O valor da versão paga é de 2,5€ por mês, pago anualmente.

Vale a pena experimentar!!!

Conjunto de Slides criado por GoConqr suporte . com GoConqr

Créditos da imagem de destaque:

Music photo created by creativeart – www.freepik.com

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O que é o Kahoot! ? https://www.educatech.pt/kahoot/ https://www.educatech.pt/kahoot/#comments Thu, 31 Jan 2019 10:59:11 +0000 http://demo.themeruby.com/innovation_default/?p=805 Transformar a avaliação num jogo?

De tempos apercebemo-nos de que aparecem algumas aplicações que têm mais sucesso do que outras. Esse sucesso deve-se a vários fatores, nomeadamente à sua qualidade, naturalmente, mas também à difusão que é dada nas várias entidades de formação, online e offline.

O Kahoot!, acredita, é uma dessas ferramentas. Serão poucos professores que ainda não terão tido qualquer contacto com esta aplicação.

screensTrata-se de uma plataforma com a versão gratuita para a Educação que é totalmente funcional. Contudo, as versões Plus ou Pro trazem bastantes vantagens para quem está interessado em aplicar de forma consistente nas suas atividades letivas (o valor é relativamente baixo, aproximadamente 10€/ano na versão Plus! e 30 €/ano na versão Pro).

O Kahoot! permite criar, aplicar e partilhar os resultados de questionários (Quiz ou Survey) em sala de aula ou como complemento ao trabalho realizado. A aplicação de questionários pode ter vários objetivos, que poderão, ou não, incluir algum tipo de competição.

Os questionários podem ser usados como:

  • Ferramenta de avaliação/Revisão de Conteúdos;
  • Levantamento de opinião, recolhendo tópicos para debate;
  • Avaliação formativa (com recolha de dados para uma folha de cálculo);
  • Ferramenta de inquérito.
  • etc.

Com criatividade e estratégia, a utilização de uma ferramenta deste género poderá ter alguns reflexos na motivação e envolvimento dos alunos. Pode-se considerar como uma ferramenta de rentabilização dos telemóveis em sala de aula (ou fora dela).

Para criar e lançar um kahoot é necessário efetuar um registo em https://create.kahoot.it/. Para responder a um kahoot não será necessário qualquer registo, bastando introduzir um Game Pin em https://kahoot.it/ ou na app Kahoot!.

Prepara um questionário em casa e testa-o em sala de aula, mas sê criativo, não estragues a potencialidade das ferramentas, por favor! Tecnologias novas exigem novas estratégias e novas metodologias na abordagem.

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